BOTA NÃO CONVIDA MANUELA F. LEITE PARA O PONTAL!


O omnipresente e omnisciente Mendes Bota, presidente da distrital do PSD, claro está com o apoio do resto da comitiva onde se conta Desidério Silva, na qualidade de vice-presidente, continua firme e fiel aos seus princípios de não convidar o líder nacional do seu Partido, quando este não lhe agrada e não tem o seu apoio.

Possivelmente e de forma espontânea, estará presente uma vedeta mais consonante com as ideias que estes senhores têm para as suas carreiras. Aguardemos, que a seu tempo se fará luz sobre essa estrela.

Os discursos do calçadão de Quarteira, proferidos numa festa denominada de "Festa do Pontal", por esta via, não têm tido qualquer importância nacional para não falar da regional, que sempre lhes passa ao lado.

Mendes Bota, experimentado político de capelas, nunca saiu da expressão regional partidária, tendo desempenhado cargos na Assembleia da República e como deputado europeu. Ostracisado pelo Cavaquismo, nunca chegou a um lugar na orla governamental, o que provoca todo este rol de azedumes que em nada beneficiam uma região onde o PSD tem inúmeras responsabilidades governativas a nível autárquico.

Mendes Bota e o PSD por consequência, não ficam ligados a boas políticas aplicadas em prol do progresso da região. Nenhum acontecimento ou obra de relevância consta do curriculum das direcções obstinadas e sectaristas que apenas têm sido usadas como pedras de arremesso nas lutas intestinas de poder dentro do Partido, ficando para segundo plano os interesses estratégicos de uma região que se vê hoje a braços com a maior crise da sua história recente e que vai adquirir dimensões catastróficas e de difíceis soluções, lá para a entrada do Outono.

Mendes Bota desvalorizou a "Festa do Pontal" que, tal como o "Chão da Lagoa", não passam de pequenos carnavais umbilicais dos seus promotores e não têm qualquer produção de ideias relevantes para as regiões.

Bota, como Jardim, duas almas quase gémeas em conteúdo e práticas, estão profundamente ligados ao afundamento de duas regiões quase exclusivamente dependentes do Turismo, com elevadas taxas de desemprego e de empobrecimento.


Luis Alexandre