(Texto apresentado por um cidadão e leitor do FORUM ALBUFEIRA)
Ainda a propósito do Polis quando no seu programa diz que:
-Visa melhorar a qualidade de vida nas cidades através de intervenções na vertente urbanística, aumentando a atractividade e competitividade de polos urbanos que tem um papel relevante na estruturação do sistema urbano.
Anexo algumas fotos que atestam estas afirmações.
Vejamos por exemplo na Avenida 25 de Abril.
O Polis teve a preocupação de colocar alguns bancos onde o pacato cidadão pode recostadamente assistir às refeições daqueles que nos visitam. Cá está uma intervenção que melhora a qualidade de vida na cidade. Permite que quem está em crise, assista bem instalado (recostado) ao repasto dos turistas, em bancos de costas, que são uma excepção naquela Avenida.
A regra são bancos sem costas.
Temos ainda desníveis acentuados e inesperados na via publica, umas de raiz outras por deficiente aplicação, causadores de quedas aparatosas.
Minha mulher foi uma vitima , partindo dois dedos de uma mão, e concluindo agora, que já passaram 5 meses, que aquela mão perdeu cerca de 50% da sua mobilidade.
Aqui também se cumpriu o espírito do Polis, quando afirma que aumenta a atractividade
Sim porque esta qualidade de atrair ,cumpre-se a rigor. quando os transeuntes tropeçando naqueles desníveis são constantemente atraídos para o chão.
Junto ao local da queda ( foto dos desníveis com protecções vermelhas ,na altura da foto) ,alguns comerciantes que socorreram minha mulher, desabafaram que raro o dia passa, sem cair no local uma ou duas pessoas.
O programa do Polis novamente a ser cumprido
Aqui , os comerciantes próximo do local competindo entre si discutem qual a queda mais aparatosa .
Lá está , a competitividade de que fala o programa.
Até quando aquelas minas e armadilhas?
Saudações para o forum e seus responsáveis.
Jaime Reis
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16 comentários:
Este blogue vale uma mina e venham de lá desmentir isto tudo. Este é apenas um acidente entre as dezenas ou centenas que aconteceram. Tambem se alguem se queixasse da Câmara não dava em nada porque este presidente foge de tudo. Ainda ontem se ouviu nas noticias que a Câmara de Setubal estava a assumir as indemnizações pelas inundações de Fevereiro passado. Só a Câmara mais rica do país é que vira as costas. Até quando ? E aceitando a sugestão deste leitor eu punha os vereadores que até estão a ficar com uns quilinhos a mais, sentados naqueles bancos a verem os turistas saciarem-se em fast food que pasou a ser a comida mais tipica de Albufeira.
Continuamos sem noticias do IGAL ou do Tribunal Administrativo, sobre o abuso que foi o licenseamento e destruição de mais um cerro envolvente da cidade.
Sobre as inundações, mesmo que o IGAL venha a fazer alguma investigação acaba tudo no cesto dos papéis. Os Partidos do centrão têm tudo controlado ou mesmo algum acordo secreto de protecção mútua.
Sobre o Polis/Câmara a melhor forma de denunciar os erros do PSD e os silêncios do PS é sempre que possível recorrer à imprensa e a este blogue que vai ganhando força e prestigio. Não tenham dúvidas que já é o mais lido e temido em Albufeira. Força!
Estas denuncias todas sobre as misérias do Polis/Câmara, já deitaram por terra um boletim de vanglória e possivelmente tambem a grande festarola "popular" prevista lá para a frente, assim perto das eleições. Perderam o Arménio e o Alfredo mas ganhou a sanidade mental dos albufeirenses e forrámos uns trocados públicos.
Se as misérias Polis dão dores de cabeça ao Executivo para a população foi um pesadelo. E pelo testemunho aqui apresentado deixou mazelas em muita gente.
O engº Sócrates e o cabo de esquadra Desidério Silva, vão ficar perpetuados em Albufeira.
Na reunião de 5ª feira entre os comerciantes e a Câmara, ficou-se a saber que o projecto inicial da rua Cândido dos Reis, não contemplava uma rampa para deficientes nas escadinhas em frente ao bar Vegas e que faz a ligação com a 25 de Abril.
Deve ter sido a entrega da bandeira de Municipio de prata em condições para deficientes, que fez lembrar o presidente Desidério.
Para se definir o carácter de uma pessoa temos de ter em atenção se o que faz está de acordo com o que diz.
Para se definir o carácter do Executivo camarário basta olhar para o seu percurso. Anda há sete anos a prometer os parques de estacionamento e eles não existem, fez as obras Polis e não indemnizou os comerciantes. Estas sofreram atrasos e voltou a olhar para o lado. As obras provocaram largas dezenas de acidentes com habitantes e turistas e não indemnizou ninguém. Inundou uma dúzia de vezes as casas e as lojas e não assumiu as suas responsabilidades. Prometeu aos comerciantes isentá-los dois anos de taxas e ficou-se por um. O ensino continua a ter mau desempenho. Faltam infantários e jardins. A construção continua o seu exagero para estar vazia a maior parte do ano. As taxas camarárias são as mais altas do País e incomportáveis. A sazonalidade não é compreendida quanto mais combatida pelo Executivo. A Câmara cria um vasto programa de animação para o verão quando temos pessoas que vêm pelo sol e praia e não se preocupa com o longo inverno.
A nossa vida não está a correr bem e não vemos sinais de apoio das autoridades, que ainda vão entregar o ouro ao bandido como o caso da empresa dos lixos.
No próximo ano o Executivo vai lançar e inaugurar muitas obras para nos voltar a iludir mas já não vai ser fácil.
O Polis foi, é e continuará a ser uma dor de cabeça para a cidade e para o erário público que vai ter de desenbolsar muito dinheiro para corrigir todos os erros que esta Câmara deixou que se cometessem em Albufeira.
Tendo havido comparticipações da Comunidade Europeia, não sei até que ponto é que não se deve considerar a possibilidade de fazer uma denúncia nas suas instâncias.
O que também é de lamentar é o PS local se deixar amordaçar e não se colocar ao lado da população, só pelo facto do Programa Polis/Câmara ter sido lançado pelo actual primeiro-ministro.
No decorrer das obras e das inundações nunca se viram os vereadores do PS presentes ou a protestarem e terem uma atitude de preocupação. São acusados de andarem a tratar dos seus interesses pessoais e haverá aqui alguma verdade. Isto soa a compromissos. PSD e PS aceitaram tudo o que foi imposto de fora e agora nem coragem têm para assumir as suas responsabilidades.
Tudo o que está feito pelo Polis/Câmara goza do repúdio ou da indiferença da população. Mas este cruzamento de emoções ainda vai em algo positivo.
O que mais me chateia e a malta amiga filhos da terra é que em 50 anos deram cabo disto tudo. Mas alguem pediu elevadores e escadas rolantes, tirarem os barcos da praia e fazerem uma praça por causa de 3 ou 4 acontecimentos por ano ? E a meia laranja sem a frescura de outros tempos ? Aquilo parece um prato virado ao contrário e a água das chuvas vai toda para os lados ou seja para as lojas e restaurantes. A Câmara deixou que fizessem tudo ao contrário e ninguem anda contente com isto.
Falamos todos muito do Polis mas esquecem-se daquela coisa a que chamam de jardim junto ao Rocamar. Quem passa na Frutuoso da Silva nem se apercebe do que está ali. A entrada norte tambem está muito dissimulada. As duas entradas têm portas e horários e lá dentro tem tanto de betão como de verde. Porque é que aquele espaço meio abandonado e que pouca gente lá vai tinha que ter muros. Devia ser como os jardins à antiga, abertos e não sei do que é que a Câmara tem medo. Quando vier um novo presidente, aqueles muros têm que ir abaixo e criar ali um manto mais verde e arborizado.
Ainda não ouvi ninguem dizer que gosta daquilo.
A CORRIDA AO BOLO
A corrida para as próximas eleições já começou. Nesta fase trabalha-se de forma intestina e subterrânea. Contam-se primeiro as espingardas de elite, negoceiam-se os donativos e tira-se da gaveta o empoeirado discurso estereotipado para retoques. Estamos ainda longe do sujar o fato nos contactos de rua.
Nas próximas eleições autárquicas corre-se por 80 milhões de contos, qualquer coisa como 400 milhões de euros. Trata-se de um bolo bem recheado e cheio de cerejas. O Executivo corrente geriu à volta de 330 milhões de euros e continuamos a deixar o carro em cima do passeio e a ter as praias poluídas.
O presidente da Câmara anda pelas feiras em Espanha mas nunca se viram tão poucos espanhóis em Albufeira. Suponho que foram levar a noticia de que já temos escadas rolantes e elevador para a praia. Os espanhóis que vêm, dormem, passeiam e deixam pouco dinheiro nas lojas e restauração. Já foram bons clientes e se vêm uma vez também não têm razões para voltar. Albufeira vem destruindo a sua traça e história que é o que chama ao longo do inverno. Albufeira trabalha cada vez menos e as empresas para sobreviverem, vão subindo os preços e baixando qualidade. A sazonalidade está a engolir-nos. No passado chamávamos pessoas o ano inteiro e de qualidade. O crescimento sem ordenamento e qualificação dos valores históricos e patrimoniais está a fazer-nos perder valor e procura. Faz falta um plano e uma discussão alargada para reduzir a sazonalidade. Com urgência.
Vocês mesmo a brincar falam sério. E mostrando a seriedade dos temas vão brincando com os actores da politica deste Concelho. Albufeira não é a minha terra de nascimento mas já aqui vivo há muitos anos. Em todo este tempo pude acompanhar o desenvolvimento da cidade e perceber que não íamos no melhor caminho. Disseram há tempos atrás que a qualidade de vida era das melhores do País e eu digo que não. Já vivo no Montechoro há alguns anos e isto não tem vida, não tem iluminação, não tem transportes nem segurança. Tenho de ter carro para tudo, para ir às compras, para pôr os miúdos na escola, para ir trabalhar, para os levar a casa de amigos ou a qualquer divertimento. À noite se pomos os olhos na rua, assustamo-nos com a escuridão e alguns grupos de gente pouco amiga. Um filho não pode sair porque não temos confiança nem dinheiro para andar para trás e para diante a gastar combustíveis. Levamos nisto 8 meses do ano. Chamam-lhe qualidade? Eu troco com alguma das pessoas que afirmam isto.
Albufeira mercia melhor sorte com os seus dirigentes e os dinheiros que tivemos para melhorar muita coisa que está mal. Com tanta porcaria que deixamos fazer não sei como é vamos sair desta. È lamentavel que tivessem havido tantos acidentes. Olhar para aquelas pedras partidas só podemos pensar que vão haver mais acidentes.A Câmara tem de reparar isto tudo.
Mal empregado dinheiro do Polis que podia ter ajudado bastante a fazer estacionamentos e a resolver os problemas de saneamento do centro da cidade. Como tudo ficou mal feito toca de voltar a gastar mais dinheiro. O Presidente nunca deu o braço a torcer mas para o ano vai levar com toda esta discussão.
O jornal "A Avezinha" tem a decorrer um inquérito muito interessante pelo facto de ser sobre se as inundações em Albufeira seriam evitáveis. 80% das respostas afirmam que as inundações eram evitáveis. Se o Forum é suspeito para alguns mal-intencionados, o que dizer dos resultados apresentados por um jornal local que até é acusado de se servir do regime? A verdade é que não pode ser escondida e este inquérito é um barómetro que a Câmara vai escamotear mas em vão. Este inquérito reflecte a opinião dos cidadãos. A Câmara é que tem de reflectir sobre o seu mau comportamento e que há-de ser julgado.
A cidade não pára de cninesar-se, tal é o ritmo de abertura de lojas. Depois da invasão e consequente degradação da Av. Sá Carneiro, viraram-se para o centro da cidade onde os negócios tradicionais dirigidos por portugueses não aguentam, mas estas formiguinhas obreiras telecomandadas aparecem cheias de milhões de euros que ninguém controla e compram, trespassam ou alugam, por quantias volumosas e imcomportáveis aos nossos olhos.
Abrem do dia para a noite, ocupam a via pública e não empregam portugueses. Estas lojas da barafunda não são incomodadas pos fiscais da Câmara, por inspectores de finanças, do Trabalho, do SEF e pelos omnipresentes ASAE.
A Av. da Liberdade de uma assentada viu fecharem-se 5 lojas e todas vão ser ocupadas por esta revolução silenciosa. Sem guerras, mas de certeza com muito dinheiro sujo que as autoridades não controlam.
Somando estas às 8 ou 9 lojas às que já existiam na baixa, esta área nobre vai descaracterizando-se e ninguem aqui vem para comprar sucata. Neste caso a má moeda está ganhando à boa moeda. E as autoridades não fazem nada. A Câmara Municipal, pelos vistos, entende para si que não tem que intervir. Pois nós achamos que não e tem que haver aqui um jogo de percepção do que pode vir a acontecer no futuro.
Os comerciantes esperaram pelos parques de estacionamento que nunca mais chegam, fecham as portas e os nossos dinheiros pagos em impostos que os vão financiar vão acabar por servir estes intrusos?
Se a Madeira pode travar esta gente porque não pode Albufeira?
Se alguem tem compromissos não são de certeza os comerciantes.
Uma vez comprei umas pilhas no chinês e não duraram até ao fim da rua. Ficou-me de emenda. O barato sai caro mas é bem verdade que o povo recorre a estas lojas porque tem sempre pouco dinheiro na carteira. Funciona a ideia do dura pouco mas custa pouco.
Mas estou plenamente de acordo que há lojas chinesas a mais. E fazem um comércio injusto que as autoridades não controlam. Os produtos custam barato, entram aos biliões de peças e toda a gente gostava de ver o boletim de importação e de pagamento do IVA. A julgar pela desarrumação das lojas e pela não existência de registos de caixa, dá para perceber que não têm medo de ninguém. Terão os comerciantes de rasgar os olhos ?
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