O P”C”P, convertido ao parlamentarismo, prima pelo ensino
burguês
Fala para que tudo fique na mesma!
O Partido dito comunista, que se tornou o maior defensor do
parlamentarismo burguês no país, quando os seus pares aspiram a outras formas
de suspensão da democracia, foi à Universidade do Algarve associar-se às
lamentações de falta de orçamento.
Para o P”C”P trata-se de chorar os cortes lamentáveis que
afecta todos os sectores do funcionamento da Universidade, sem querer discutir
a natureza de classe destas medidas e os seus reais objectivos.
Quando o Governo representante do capitalismo reacionário
corta no Ensino, pretende atingir os filhos das classes trabalhadoras, acabar
com a sua possibilidade de melhorarem os seus conhecimentos e atingir níveis
superiores de inteligência que contribuam para a compreensão do funcionamento
do sistema político de exploração da minoria sobre a maioria.
Para o P”C”P, a sua intervenção começa em reuniões onde os
problemas de fundo não são analisados e termina com as promessas de levar acima
o assunto ou, em mais uma proposta de lei para o caixote de lixo da burguesia
reinante.
Os dirigentes do P”C”P sabem muito bem que nas actuais
condições de exploração do capitalismo as escolas só se abrem para os trabalhadores
nos limites das necessidades deste ou mesmo de explorar os rendimentos das
famílias. No actual contexto de crise da globalização e de profunda crise do
capitalismo, em que se defende que a produção vai dispensar muita gente, o
sistema não está interessado em canalizar os recursos que espolia em impostos,
em formação das camadas baixas da população.
A UALg, como todo o Ensino, obedece aos ditames do regime
capitalista, a bem ou a mal, e não é o P”C”P que vai mexer um dedo para mudar o
sistema.
Sem comentários:
Enviar um comentário