O DESIDERISMO, A CLAUSTROFOBIA DEMOCRÁTICA E A CAÇA ÀS BRUXAS.
As vitórias eleitorais retumbantes têm efeitos celestiais nos corações dos populistas que, se por um pequeno feito (a primeira eleição) se achavam o máximo, depois de esmagarem apenas nas urnas alguns dos seus adversários, a tendência natural é para pavonearem a suposta superioridade, mesmo que esta assente na força das ordens e das assinaturas ao dispor.
Os últimos quatro anos de desiderismo, conduzidos debaixo de rédea curta sobre uma oposição do PS bem engodada, deixou-lhes o campo aberto para o proselitismo e as políticas dos favores bem reflectidas no desbaratar de quatro orçamentos milionários, que rondaram os 330 milhões de euros mais os empréstimos contraídos e sem que sido concluída qualquer obra de grande relevância para a população do concelho.
Todo o festival de obras públicas, prometidas ou não e sem olhar à sua importãncia estratégica, foram lançadas nos doze meses que precederam as eleições sem que merecessem comentários substanciais do novel líder do PS, entretanto enviado para pôr ordem na pouca vergonha socialista.
O acto eleitoral de 11 de Outubro acabou por sancionar em números, um poder claustrofóbico, rancoroso e mancomunado na força dos interesses de obediência que dependem das assinaturas do incontornável poder autárquico.
Os populistas ainda se assustaram com o volume, clarividência e determinação das criticas sofridas por parte dos sectores progressistas independentes, viveram os últimos tempos em alerta máximo, mobilizaram todas as hostes e as orlas, empregaram mais meios financeiros do que desejariam, numa reacção normal de quem tem medo da própria sombra e pouca confiança no trabalho produzido, não fosse o povo faltar-lhes à chamada. O mentiroso nunca está seguro, mesmo entre um milhar de iguais.
Conhecendo o estilo pouco católico do presidente eleito e dos seus pares, que confunde a legitimidade do voto para uma maior responsabilidade em cumprir o que promete, não nos admiraremos se este ainda agravar a sua conduta autoritária, sem ouvir ninguém, ridicularizando as perguntas e propostas adversárias, não importando o seu valor como contributos e que venha a usar os meios que controla e influencia para subretciamente perseguir e prejudicar os seus adversários.
Da parte das forças progressistas do concelho e porque os últimos oito anos foram esclarecedores dos interesses que norteiam o PSD e o seu presidente, não só não nos assustaremos como podem contar com a nossa atitude crítica e de fiscalização do elevado volume de promessas renovadas.
A população e os seus anseios estão primeiro e não vamos vergar a quaisquer formas de nos silenciarem. O FORUM ALBUFEIRA nunca deixará de denunciar a democracia de pacotilha que esteve e acreditamos que vai estar instalada nos órgãos autárquicos do concelho.
FORUM ALBUFEIRA
sábado, 24 de outubro de 2009
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3 comentários:
se a estrondosa derrota ainda lhes faz azia bebam fernet branca ou o Compessam que com jeito ela passa, se não passar talvez um subsidiozito á ACOSAL e ela passa
ou façam como o Algareporter metam férias
O ALGARVE REPORTER devia explicar melhor a ausencia porque aquela nota de virar a pagina não esclarece nada e o seu dono continua a escrever na AVEZINHA do DESIDÈRIO e companhia frustada que continuam aqui a ser desmascarados
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