De repente, assim como do nada, temos um bom punhado de figuras públicas do Algarve, envolvidas em polémica à volta da (in)segurança na região.
O que ressalta das trocas de acusações, entre “a atenção que é preciso prestar aos factos e aos seus impactos”, defendidos por uns e a teoria “de que não se passa nada de invulgar”, defendida por outros, é a de que a realidade e os números não mentem.
Nos invernos de 2007 e 2008, o recrudescimento dos assaltos, o aumento da sua espectacularidade, a sua entrada nos perímetros urbanos, a agressividade com morte associada e a sua ocorrência à luz do dia em recepções de hotéis, foram razões que levaram os dirigentes da ACOSAL, a pedirem uma reunião com a Governadora Civil que, na mesma linha do presidente da Câmara de Albufeira, desvalorizou o assunto.
Mas os assaltos continuaram, tal como a sua eficiência e objectivos revelavam actuações profissionais e bem sucedidas. A sensação de impunidade e o grau de perigosidade, nunca mais deixaram de ser uma preocupação de comerciantes e população.
O concelho de Albufeira foi um dos palcos preferidos dos meliantes, que justificaram relatos quase diários da imprensa nacional.
Mesmo com a introdução desse dado novo que foram os assaltos a recepções, a quartos e a clientes nas imediações dos hotéis, a comissão concelhia de segurança presidida por Desidério Silva e onde pontuam todos os membros do executivo, o presidente da assembleia municipal e o presidente de uma associação empresarial com sede em Albufeira, não mexeram uma palha.
O verniz estala quando, o insuspeito Foreign Office inglês, em legítima defesa dos seus cidadãos, faz os primeiros avisos de que a sucessão de incidentes com os súbditos de sua magestade, exigiam mais cuidados das autoridades nacionais.
Só perante a calamidade do principal mercado emissor de turistas emitir as suas ameaças e possivelmente pressionado pelos seus associados, é que o presidente da AEHTA, Elidérico Viegas, “surpreende tudo e todos” com as suas declarações “de que é preciso agir e investigar as possíveis ligações a redes terroristas”.
Mais uma vez, têm de ser os de fora a porem os dedos nas nossas feridas.
Para Bacelar Gouveia, deputado eleito pela região e presidente do Observatório Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, faz todo o sentido a denúncia da situação e a sua investigação e para o líder regional do partido do Governo, Miguel Freitas, está-se a empolar a situação sem razões aparentes.
No meio fica a realidade e os avisos ingleses que, se não tiverem respostas eficazes, poderão muito bem espalhar-se a outros países, com todas as consequências para uma região que está mergulhada numa crise económica, financeira e social de que não há memória.
Em jeito de conclusão, se falar desestabiliza, então o que poderemos concluir da falta de acção? Os factos não podem ser apagados e este inverno vai ser o barómetro.
Cuidem-se políticos! Não brinquemos com o fogo!
Luis Alexandre
7 comentários:
2 posts seguidos a dizer exactamente a mesma coisa?
Estão a ficar desnorteados e nervosos...?
###....
Os comentários por aqui escasseiam, aconselho a fechar a loja e dedicar-se á costura.
Um abraço
Alguém que ama Albufeira
Lol acabaram-se as eleicções os comentários moderados , este Forum esté a perder a piada
Morreu na praia...
O Luis vai lavar a boca,(cheiras bem mal) e tbm quando a abres so dizes asneira... cheiras tão malque nem a mosca entra... oh pseudo-intelectual da treta. Enfia esse boné marado comprado no teu vizinho chinoca encarta a tralha e vai embora morrer longe daqui..... Melga
ja nao tem piada, agora caças todos os comentarios que falam de ti, ainda que digam verdades.... vai tomar banho Luis Alexandre........
é pena que os comentários sejam censurados como no tempo do Salazar isto porque gostava de ler os que são excluidos, depois da estrondosa derrota do Sr. Aires
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