segunda-feira, 19 de outubro de 2009

NÃO BRINQUEM COM O FOGO!


De repente, assim como do nada, temos um bom punhado de figuras públicas do Algarve, envolvidas em polémica à volta da (in)segurança na região.

O que ressalta das trocas de acusações, entre “a atenção que é preciso prestar aos factos e aos seus impactos”, defendidos por uns e a teoria “de que não se passa nada de invulgar”, defendida por outros, é a de que a realidade e os números não mentem.

Nos invernos de 2007 e 2008, o recrudescimento dos assaltos, o aumento da sua espectacularidade, a sua entrada nos perímetros urbanos, a agressividade com morte associada e a sua ocorrência à luz do dia em recepções de hotéis, foram razões que levaram os dirigentes da ACOSAL, a pedirem uma reunião com a Governadora Civil que, na mesma linha do presidente da Câmara de Albufeira, desvalorizou o assunto.

Mas os assaltos continuaram, tal como a sua eficiência e objectivos revelavam actuações profissionais e bem sucedidas. A sensação de impunidade e o grau de perigosidade, nunca mais deixaram de ser uma preocupação de comerciantes e população.

O concelho de Albufeira foi um dos palcos preferidos dos meliantes, que justificaram relatos quase diários da imprensa nacional.

Mesmo com a introdução desse dado novo que foram os assaltos a recepções, a quartos e a clientes nas imediações dos hotéis, a comissão concelhia de segurança presidida por Desidério Silva e onde pontuam todos os membros do executivo, o presidente da assembleia municipal e o presidente de uma associação empresarial com sede em Albufeira, não mexeram uma palha.

O verniz estala quando, o insuspeito Foreign Office inglês, em legítima defesa dos seus cidadãos, faz os primeiros avisos de que a sucessão de incidentes com os súbditos de sua magestade, exigiam mais cuidados das autoridades nacionais.

Só perante a calamidade do principal mercado emissor de turistas emitir as suas ameaças e possivelmente pressionado pelos seus associados, é que o presidente da AEHTA, Elidérico Viegas, “surpreende tudo e todos” com as suas declarações “de que é preciso agir e investigar as possíveis ligações a redes terroristas”.

Mais uma vez, têm de ser os de fora a porem os dedos nas nossas feridas.

Para Bacelar Gouveia, deputado eleito pela região e presidente do Observatório Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, faz todo o sentido a denúncia da situação e a sua investigação e para o líder regional do partido do Governo, Miguel Freitas, está-se a empolar a situação sem razões aparentes.

No meio fica a realidade e os avisos ingleses que, se não tiverem respostas eficazes, poderão muito bem espalhar-se a outros países, com todas as consequências para uma região que está mergulhada numa crise económica, financeira e social de que não há memória.

Em jeito de conclusão, se falar desestabiliza, então o que poderemos concluir da falta de acção? Os factos não podem ser apagados e este inverno vai ser o barómetro.

Cuidem-se políticos! Não brinquemos com o fogo!

Luis Alexandre

7 comentários:

Anónimo disse...

2 posts seguidos a dizer exactamente a mesma coisa?

Estão a ficar desnorteados e nervosos...?

Anónimo disse...

###....
Os comentários por aqui escasseiam, aconselho a fechar a loja e dedicar-se á costura.

Um abraço
Alguém que ama Albufeira

Anónimo disse...

Lol acabaram-se as eleicções os comentários moderados , este Forum esté a perder a piada

Anónimo disse...

Morreu na praia...

Anónimo disse...

O Luis vai lavar a boca,(cheiras bem mal) e tbm quando a abres so dizes asneira... cheiras tão malque nem a mosca entra... oh pseudo-intelectual da treta. Enfia esse boné marado comprado no teu vizinho chinoca encarta a tralha e vai embora morrer longe daqui..... Melga

Anónimo disse...

ja nao tem piada, agora caças todos os comentarios que falam de ti, ainda que digam verdades.... vai tomar banho Luis Alexandre........

Anónimo disse...

é pena que os comentários sejam censurados como no tempo do Salazar isto porque gostava de ler os que são excluidos, depois da estrondosa derrota do Sr. Aires