VÊM AÍ AS PRIMEIRAS CHUVAS...
Os acontecimentos graves de Agosto de 2007 e os trágicos de Setembro de 2008, ainda estão frescos nas memórias dos cidadãos e comerciantes de Albufeira.
As primeiras chuvas, em diferentes ocasiões e com grau de intensidade diferentes, não pedem licença para entrarem mas são uma realidade que tem custado caro a quem sobretudo vive e tem negócios na baixa da cidade, que como sabemos, está implantada em leito de cheia.
Este é um facto histórico, mais velho que a própria vila, a passagem de uma linha de água que na sua aparência tímida pode em circunstâncias naturais tornar-se numa avalanche de água que já deixou memórias muito desagradáveis em termos materiais e em perda de vidas.
As inundações de Agosto de 2007, em cima das finalizações das obras Polis/Câmara, provocaram prejuízos consideráveis e sem qualquer resposta por parte do executivo camarário mas deixaram um sério aviso de que nem tudo estava bem. Como as partes mais afectada foram a Rua 5 de Outubro e as suas adjacentes, o Executivo adiantou a desculpa da necessidade da intervenção na área, que chegou ao Sec. XXI sem rede separativa mas que estava em fase de projecto.
Os factos de Setembro passado foram bem mais graves e para além de deixarem um rasto de destruição e perdas sem retorno, puseram a nu todos os erros técnicos das obras lançadas pelo Governo PS, através da sua congénere Parque Expo, associada à Câmara de Albufeira.
Na ocasião e debaixo das críticas cerradas da opinião pública, o Executivo limitou-se, na pessoa do seu vice-presidente, a gerir as emoções e balbuciando aceitar as opiniões de peritos, que adiantaram a absoluta necessidade de se fazer com urgência um estudo da bacia hidrográfica do concelho.
Estudo que em nosso entender deveria ter servido de base à intervenção na baixa de Albufeira pelo Programa Polis/Câmara ou à planificação da intervenção camarária na EN395, em que está em causa a mesma ribeira, agora encanada mais 700 metros.
Lembramos os nossos leitores que, quando dos comentários do vice-presidente da Câmara, Dr. Carlos Rolo, a quente sobre as inundações, as obras de intervenção na ribeira já tinham data marcada para o principio de 2009 e sem qualquer projecto de impacte ambiental obrigatório, o que determinou o embargo, que compreendemos agora não passou de um pequeno incidente que a ARHAlgarve e o Governo PS já perdoaram.
Estamos em final de Agosto de 2009 e não há sinais desse estudo, como também nunca chegámos a conhecer os pareceres técnicos dos estudos dos tão famosos técnicos do LNETI. Após a desgraça, estiveram de facto a verificar as razões da tragédia mas os deuses continuam a saber mais que a população.
O período crítico das primeiras chuvas aproxima-se e todos temos muitas razões para estarmos preocupados.
Até as indispensáveis acções de limpeza das caleiras não se verificaram e o resto logo se verá...
FORUM ALBUFEIRA
sábado, 29 de agosto de 2009
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4 comentários:
Pelo cumprimento da lei do ruido.
Por melhores Programas Eleitorais.
Com as eleições em cima nem eles se lembravam destas coisas.
Hoje os telefones já devem ter tocado a mandar recados que nada pode falhar porque estão cabeças no cepo.
Pra o ano queremos eleições outra vez.
não sei se se lembram mas foram feitas obras nas ruas Candido dos Reis 5º de Outubro Santana , á parte do Polis vamos esperar para ver se realmente os problemas ficaram resolvidos se não então os responsáveis pela autarquia têm que ser chamados á responsabilidade , já que nas outras cheias ficou tudo em aguas de bacalhau , ou seja de lama
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