AS RAPOSAS E A BAIXA
retirado do livro - Café Alinça, sua história, suas fotografias
de Teodomiro Neto foto de Wolfgang Stumpf
A decadência da baixa de Faro, como as das outras cidades médias no País, são uma consequência de actos planeados, desenhados a régua e esquadro, e executados num rigor milimétrico em fases sucessivas.
Por trás destes planos, estão os investidores com e sem rosto, cuja força financeira lhes dá robustez para contratarem os melhores pensadores, planeadores e juristas, que definam cada passo, sem pressas, para o sucesso do objectivo final.
Não faltando o dinheiro, cada um nos seus papéis preparam a rectaguarda, tratam do enquadramento legal de suporte, segredam as letras de Lei e a orientação dos investimentos públicos locais e nacionais e não deixam ao acaso o trabalho de formação da opinião pública, factor imprescindível.
A massa pública em geral é trabalhada pela massa publicada, que rapidamente convence das inúmeras vantagens, validadas pelo discurso político da inevitabilidade.
Entre a opinião pública contam-se os concorrentes visados dos pequenos e médios negócios, para os quais são criados programas específicos. Sabendo que estão devidamente enquadrados nas diversas associações, é preciso assegurar que sejam dirigidos por “boas mãos” e procurar dar a estas mãos cobertura jurídica de argumentos, conduzindo pacientemente o rebanho para o desalento, para o abandono da actividade, para o endividamento natural até à falência, para a reforma antecipada ou para a via alternativa de se entregarem aos abusos e à rapinagem do esplendor do grande espaço.
A baixa de Faro é uma das vítimas destes planos, estes sim, sustentados, como também são sustentados o desinvestimento público nas áreas que são precisas cercar. Fazendo cair um a um os comerciantes do perímetro exterior, reduz-se o leque de resistência e o alento de quaisquer forças de reacção.
Na execução destes planos não há inocentes!
Nas suas diferentes etapas, os seus diferentes interventores, nos diferentes níveis de responsabilidade, sabiam que o caminho era este.
A última abordagem de Macário Correia ao tema baixa de Faro, com recurso a “especialistas”, constituiu mais um acto de farsa eleitoral, quando estamos perante uma figura que no seu percurso na AMAL/CIA, apôs a sua assinatura em todas as grandes e médias superfícies instaladas na região. A sua linguagem rodeou habilidosamente as perguntas do “sim ou não” a mais grandes espaços, critica as propostas do seu adversário e fala de limpeza e higiene… o que para bom entendedor…
Macário e Apolinário, são parte destes planos. Um, acabou de dar a machadada no comércio local da cidade em que ainda é presidente e outro, longe de se demarcar destes planos, até já autorizou mais 10.000 m2 ao Forum Algarve e tem em carteira mais espaços no estádio S. Luis, no Vale da Amoreira e no MARF.
Quanto à baixa, ninguém ouviu aos candidatos a voz de compromisso com um plano concreto. O que os comerciantes sabem é que os grandes espaços estão em situação de facto consumado, enquanto o Aliança está fechado, o ATRIUM implodiu, as lojas Martinez estão em dificuldades havendo o risco de mais espaços abandonados. É a impotência total!
E só faltam mais 45 dias para o acto eleitoral e a palavra de ordem é resistir até lá. Depois é aplicar as regras que tão bem têm funcionado.
Aos comerciantes só lhes resta abrirem os olhos, libertarem-se dos grilhões propagandísticos que vos amarram o pensamento e agirem.
Este é o momento para exigirem reuniões com as direcções das associações e obrigá-las a formularem um programa reivindicativo e apresentá-lo a todos os candidatos para que se pronunciem e dêem respostas.
Ou ficam paralisados à espera da morte ou agem, porque o próximo mandato determina a asfixia completa. E este passo é tão simples!
Luis Alexandre
(embora se trate de um texto dirigido a Faro, tem toda a semelhança nos seus traços essenciais, com a baixa de Albufeira)
de Teodomiro Neto foto de Wolfgang Stumpf
A decadência da baixa de Faro, como as das outras cidades médias no País, são uma consequência de actos planeados, desenhados a régua e esquadro, e executados num rigor milimétrico em fases sucessivas.
Por trás destes planos, estão os investidores com e sem rosto, cuja força financeira lhes dá robustez para contratarem os melhores pensadores, planeadores e juristas, que definam cada passo, sem pressas, para o sucesso do objectivo final.
Não faltando o dinheiro, cada um nos seus papéis preparam a rectaguarda, tratam do enquadramento legal de suporte, segredam as letras de Lei e a orientação dos investimentos públicos locais e nacionais e não deixam ao acaso o trabalho de formação da opinião pública, factor imprescindível.
A massa pública em geral é trabalhada pela massa publicada, que rapidamente convence das inúmeras vantagens, validadas pelo discurso político da inevitabilidade.
Entre a opinião pública contam-se os concorrentes visados dos pequenos e médios negócios, para os quais são criados programas específicos. Sabendo que estão devidamente enquadrados nas diversas associações, é preciso assegurar que sejam dirigidos por “boas mãos” e procurar dar a estas mãos cobertura jurídica de argumentos, conduzindo pacientemente o rebanho para o desalento, para o abandono da actividade, para o endividamento natural até à falência, para a reforma antecipada ou para a via alternativa de se entregarem aos abusos e à rapinagem do esplendor do grande espaço.
A baixa de Faro é uma das vítimas destes planos, estes sim, sustentados, como também são sustentados o desinvestimento público nas áreas que são precisas cercar. Fazendo cair um a um os comerciantes do perímetro exterior, reduz-se o leque de resistência e o alento de quaisquer forças de reacção.
Na execução destes planos não há inocentes!
Nas suas diferentes etapas, os seus diferentes interventores, nos diferentes níveis de responsabilidade, sabiam que o caminho era este.
A última abordagem de Macário Correia ao tema baixa de Faro, com recurso a “especialistas”, constituiu mais um acto de farsa eleitoral, quando estamos perante uma figura que no seu percurso na AMAL/CIA, apôs a sua assinatura em todas as grandes e médias superfícies instaladas na região. A sua linguagem rodeou habilidosamente as perguntas do “sim ou não” a mais grandes espaços, critica as propostas do seu adversário e fala de limpeza e higiene… o que para bom entendedor…
Macário e Apolinário, são parte destes planos. Um, acabou de dar a machadada no comércio local da cidade em que ainda é presidente e outro, longe de se demarcar destes planos, até já autorizou mais 10.000 m2 ao Forum Algarve e tem em carteira mais espaços no estádio S. Luis, no Vale da Amoreira e no MARF.
Quanto à baixa, ninguém ouviu aos candidatos a voz de compromisso com um plano concreto. O que os comerciantes sabem é que os grandes espaços estão em situação de facto consumado, enquanto o Aliança está fechado, o ATRIUM implodiu, as lojas Martinez estão em dificuldades havendo o risco de mais espaços abandonados. É a impotência total!
E só faltam mais 45 dias para o acto eleitoral e a palavra de ordem é resistir até lá. Depois é aplicar as regras que tão bem têm funcionado.
Aos comerciantes só lhes resta abrirem os olhos, libertarem-se dos grilhões propagandísticos que vos amarram o pensamento e agirem.
Este é o momento para exigirem reuniões com as direcções das associações e obrigá-las a formularem um programa reivindicativo e apresentá-lo a todos os candidatos para que se pronunciem e dêem respostas.
Ou ficam paralisados à espera da morte ou agem, porque o próximo mandato determina a asfixia completa. E este passo é tão simples!
Luis Alexandre
(embora se trate de um texto dirigido a Faro, tem toda a semelhança nos seus traços essenciais, com a baixa de Albufeira)
15 comentários:
Sr. Luis vá para lá e deixe Albufeira em paz já que Faro é a sua terra, era um grande favôr que nos fazia
FORÇA!!! SEGUE O CAMINHO DA LUZ!
DJS
Pelo cumprimento da lei do ruido
Pelo cumprimento da proibição da venda de bebidas alcoolicas a menores.
Por causa dum anónimo que não acha mal dar medalhas! Na função pública quando se agraciam os melhores, sobem-se de escalão... As medalhas são piruetas honoríficas que muita gente dispensa.
Desde meados do sec. XX que muitos destes comportamentos foram sendo banidos pela confusão de valores e de certos avaliadores (EM CAUSA PRÓPRIA!)... Permaneceram aqui e ali unicamente nos casos em que isso era uma tradição muito enraizada. Exemplos: desporto; homenagens de distinção para artistas e outras individualidades que se destacam do conjunto dos portugueses, como poetas, atletas, políticos, investigadores, etc....
Meu caro anónimo. O senhor(a) poderia merecer toda a minha compreensão e estima. E não desmerece. Mas desde que aceite reflectir, em consciência, sem beatérios políticos e reaccionários, que isto de dar medalhas em 20 de Agosto de 2009, a cerca de 1 mês e meio de eleições autárquicas, a trabalhadores da câmara que em nada desmerecem, mas também em nada merecem em relação a tantos outros, é uma "grande ratice", um puro oportunismo de Desidério Silva. Aliás, quando penso isto deste autarca egoísta (porque as medalhas revertem-se para o seu bem pessoal), só faço o raciocínio que ele me tem inspirado como político desde há 8 anos. As leituras e interpretações que fazemos de certos actores políticos, são-nos inspiradas pelas suas condutas de acção! E pergunte-se, só um pouquinho: não acha que desde que é conhecido, este autarca é o maior vaidoso que já passou por esta câmara? E acha que sou eu que o faço vaidoso? Acha que sou eu que não agracio os funcionários da Cãmara? Acha que os funcionários da Câmara são funcionários do Sr Desidério ou são de todos nós?
Não me afecta nada que o faça.... Mas como tenho cabeça para pensar até que possa e onde puder, eu daria uma outra prenda àqueles que se distinguissem. Subia-lhes o índice ou escalão do ordenado. E garanto-lhe que lutarei para que a mossa Assembleia da República legisle sobre estes fenómenos de corrupção ética, porque as medalhas não têm que ser chamadas aqui para quem trabalha e cumpre as suas tarefas!
Se, nos hospitais, nas escolas, nas finanças, nas repartições públicas deste país, os chefes descobrem esta "treta" e "mama" das medalhas, então... meu caro amigo, que venha uma onda gigante e nos leve a todos!
Não se deixe enrolar por patetices do passado. E este Desidério é mesmo saudosista dum passado que já me fez sofrer muito! Por isso, prefiro relações cordiais puras e sinceras, em lugar das que este homem continua a "pintar" a seu bel prazer. Garanto-lhe que se fosse funcionário não receberia medalha nenhuma. Assim é que os ingénuos deste país foram sendo levados para estruturas de dominação das suas consciências, quer religiosas quer políticas... E houve gente presa, torturada, morta.. para agora assistirmos a espectáculos de bajulação.
Não acredito que este tipo ganhe as eleições... Isto vai dar que falar aos que não terão nunca medalhas, nunca tiveram, e, sobretudo, nunca esperarão por medalhas... Agraciamentos?!!! Pode explicar isto, dentro da conjuntura do sistema de avaliação (SIADAP) que os funcionários já têm? Não meu caro... assim passaríamos todos por parolos e acéfalos, e o sr Desidério em vez de ter ou não ter cão, o melhor é ir governar uma associaçãozeca das que criou. Ou, talvez, se queira dedicar à cunhagem de medalhas, já que é desenhador!?!!!
Tenha paciência, mas acorde. Se não quiser não misture valores de excelência com bajulice política. É só o que isto representa, por muito que me custe não ser simpático para os madalhados. Se recusassem as medalhas amanhã seriam tratados como heróis, e, aí sim, faziam uma demonstração de solidariedade superior para com todos os seus colegas já passados e com os presentes. Desidério é marca muita rasca, em matéria de educação social e civica. Isto é característico dos ditadores!
Alex bibi, o bibi é de afilhado atira-te ao mar eleva o Didi para boliqueime.
brejos
E pode levar o resto da cambada que o acompanha, Paulo Dias, O Padeiro, o velho serodio, e todos os outros. Cambada de xulos, vão-se daqui embora.
Até esse velho do serodio, que não pode com uma gata pelo rabo, que rasteja em vez de andar é o mandatário do didi. Confiança dizem eles, com pessoas assim deve ir longe, deve.
O retrato de família:
Siqueira - o sem emprego
Indalheta - a mal casa da vai
Paulo dos Dias - o faz-te manso
O DIDI - O lápis na orelha e asas de pavão
Rolo sem rola - O puxa das calças e das cartas
Marilene - a flor de estufa do empertigado
Quintas dino - O espinha direita
Siroodio - o arrasta pés e pautanheiro
Srº Brejos afilhado de ser o Srº do Luis Alexandre, ou então deve ser mais um, que aterrou por aqui de paraquedas . ou então vá ao cura que talvez ele lhe diga que o que tem na cabeça deve ser merda pura
Faro ou Albufeira. È a mesma coisa na corrupção. Este é o melhor comentário.
Parece que o Cacas sabe tudo, mas quem é esse senhor pois tambem tenho 1 terrenozito com vista mar para fazer umas coisas giras quem sabe o tal Cacas me possa ajudar e eu até lhe unto as mãozinhas???Já pelo que parece é practica usual neste concelho basta ver as fortunas e casas"sociais" que os arquitectos da Camara e afins recebem dos clientes, como exemplo o Arq. Melo ou seja mais propriamente a sua familia pois o rapaz é intiligente...
Deram casas ao Arqº Melo. E isto não é investigado pela Judiciária? Mas quem podridão é esta meus senhores. Os gajos enchem-se que nem alarves e nós consentimos isto. É uma pouca vergonha esta sociedade, esses gajos e companhia deveriam estar na prisão. Que país é este que é só corrupção.
O dito Melo tem um iate que faz inveja aos ricos. Quando bebe nos almoços com os construtores diz que já ganhou para ele, para os filhos e para os netos. O desidério sabe e consente porque é conivente. Escreveram aqui que o futuro vereador só sabe arranjar projectos para o dito Melo. Todos os cidadão honestos são papalvos
Mas não há ninguém com provas que as entregue ao ministérios Público para por este senho atrás das grades e ao outro seu compatriota?
Albufeirenses acordem deste marasmo despesista do sr Disidério que só pensa em festas e manóbras puliticas para caçar votos! a corrupsão activa e passiva é por demais evidente só não vê quem não quer, ainda há quem fale em provas, pelo amor de Deus!veja-se na construção civil constróise em todo o lado ecomo se quer, desde que o transporte de valores seja assegurado, os corruptos dos arquitectos para o Cidadão comum que quer construir a sua casa para habitar com a Familia aplicanlhe toda a dificuldade mas aos que teem teta aprovam tudo e o sr Didi esconde-se no parecer técnico e vai mamando igual,há hobras que a licença de construção é pssada quando as obras estão quase concluidas, o sr Disidério para alem de apadrinhar estas situações ainda é um vaidoso, e os bengaleiros segueno que nem macacos amestrados batendo palmas, é uma vergonha o Concelho de Albufeira está cheio de placas por tudo o que é sitio com onome do Disidério tenha vergonha qualquer aranhão na terra ó pedasso de jardim leva uma placa, Albufeira parece um (cemitério)com tanta lápide do Didi, não há onde gastar o dinheiro com coisas mais uteis e justa, será que estamos todos loucos e vamos permitir que quero e posso vá continuar, esta arrogancia insuportável e barata? vamos todos mudar Albufeira passemos a palavra Amigos Familiares e Conhecidos o Sr David Martins é a Alternativa Credival.
Assina Cara a Cara
Concordo amigo. Eu voto DAVID, vamos todos votar no David.
Um abraço amigo David
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