terça-feira, 3 de agosto de 2010

O rei continua nu



O óbvio da (in)segurança foi alvo de atenções e assenta sobre três premissas: que o concelho de Albufeira concentra as atenções dos meliantes; que pela sua dimensão residencial desocupada a maior parte do ano, oferece condições de trabalho excelentes aos gangs que nos trazem como alvo, onde se junta a inexperiência e insuficiência policial para lhes fazer frente.

Noticias cruzadas, dão-nos conta que em quinze dias deram entrada na GNR de Albufeira, cerca de 200 queixas de diversos assaltos, ficando de fora muitos outros, e que o sr. presidente da Câmara disse, para a imprensa e após uma reunião com a secretária de Estado, representante do Governo Civil e graduados da GNR, que quer mais reforço policial para o concelho.

Há cinco anos que o recrudescimento da insegurança se faz sentir violentamente sobre pessoas e bens, com queixas em papel e muito descontentamento, ao ponto de os prejudicados nem se importarem com as queixas que só excepcionalmente dão algum fruto.

A imprensa quase semanalmente traz o concelho de Albufeira nas suas páginas, os protestos pela inércia camarária que tem um conselho de segurança que nada diz ou produz foram subindo de tom e só agora, com os fundados receios que a crise social e a elevada taxa de desemprego do concelho e da região disparem a criminalidade, é que o presidente pressiona uma reunião de nível superior.

Depois de um longo cortejo de prejuízos que recaíram exclusivamente sobre população, visitantes e comerciantes, o PSD, que dirige a Câmara há 9 anos, acorda para o assunto, receoso da sua segurança política, porque a inércia tem um preço.

As ideias ventiladas, de vídeo-vigilância, ou da criação de uma guarda às ordens do presidente, são parte das soluções. A extensão de bens patrimoniais de quem vive ou investiu no concelho, exige meios policiais com mais eficiência de cobertura e de ligação aos cidadãos, sem que se dê guarida a processos securitários, que podem esconder outras intenções.

È claro que a análise do PSD e do presidente da Câmara, apenas se cingiram a medos de marginalidade, deixando de fora a discussão dos problemas sociais e dos seus causadores, bem como as medidas que um executivo municipal deve elaborar, de prevenção e intervenção, junto das faixas degradadas da população, onde estes problemas têm maior impacto.

O arquitectar do uso da força, sempre presente nos desígnios do Estado burguês, apenas se vira para o imediato das consequências das suas políticas anti-populares, ignorando os sofrimentos causados e a falta de soluções.

O executivo camarário, mais uma vez, chega tarde e sem visão de futuro sobre a profundidade dos problemas.


FORUM ALBUFEIRA

3 comentários:

Anónimo disse...

Quando um polícia municipal é escolhido para o cargo e mais ainda para chefiar outros iguais, com base na mentira, na falsidade e no desrespeito pelas leis do recrutamento policial - já está comprovado que um deles, em Albufeira, foi admitido sem a altura que os concursos exigem! -, está tudo à vista de quem ainda espera pelo desempenho policial, em Albufeira.
O executivo camarário tem sido uma fonte de distribuição de "benesses" às comadres. O Vice-Presidente é um dos principais responsáveis pela admissão de meninos com base nas suas amizades.
Foi preterida uma candidata a chefe de polícia municipal em favor dum rapaz filho do amigo do Vice-Presidente que cozinhou a pontuação como se este tivesse todos os requisitos. Ora tomem lá: o menino nem a altura consegue ter(requisito nacional) e consta que os alongamentos ainda não chegaram para o que lhe falta. Mas vão passeando por uma terra interessante do turismo......
Este comentário pode ser comprovado na justiça pois como cidadão tenho direito a que a câmara exerça o poder com equidade e isenção e respeite as leis nacionais de admissão de trabalhadores.

Anónimo disse...

Quando um polícia municipal é escolhido para o cargo e mais ainda para chefiar outros iguais, com base na mentira, na falsidade e no desrespeito pelas leis do recrutamento policial - já está comprovado que um deles, em Albufeira, foi admitido sem a altura que os concursos exigem! -, está tudo à vista de quem ainda espera pelo desempenho policial, em Albufeira.
O executivo camarário tem sido uma fonte de distribuição de "benesses" às comadres. O Vice-Presidente é um dos principais responsáveis pela admissão de meninos com base nas suas amizades.
Foi preterida uma candidata a chefe de polícia municipal em favor dum rapaz filho do amigo do Vice-Presidente que cozinhou a pontuação como se este tivesse todos os requisitos. Ora tomem lá: o menino nem a altura consegue ter(requisito nacional) e consta que os alongamentos ainda não chegaram para o que lhe falta. Mas vão passeando por uma terra interessante do turismo......
Este comentário pode ser comprovado na justiça pois como cidadão tenho direito a que a câmara exerça o poder com equidade e isenção e respeite as leis nacionais de admissão de trabalhadores.

Anónimo disse...

A Câmara de Albufeira cumprir as leis nacionais,essa è só pra rir.Veja-se a lei do ruido.Eles.acham ,que sendo albufeira uma terra turistica,as leis nacionais não tem cá cabimento.Criaram uma lei fantasma,a lei turistica,seja lá isso o que for,para eles,que para nós é um tormento.