sábado, 28 de agosto de 2010

Desidério quer sair com a revisão do PDM na mão



O actual presidente da Câmara anda em bicos de pés (tarefa nada fácil dada a fartura) com a actual conjuntura política, onde apenas as sondagens colocam o PSD nas nuvens e os acordos de vassalagem, lhe sustentam o sonho.

Enquanto a espiral de sonhos antigos não se concretiza, de chegar a um lugar na imunidade/impunidade do parlamento, para cujos méritos e não por competência já se abalançou através de revistas cor-de-rosa (a condizer) junto de outras entidades de topo no partido, este vem preparando, na habitual surdina, a entrega das pastas e dos cordelinhos, aos seus dilectos de obediência na carreira.

Como até 9 de Setembro o país não muda mas poderá fazer mudar o PSD nos tempos seguintes, Desidério Silva vive o momento, sabendo que a sua carreira tem dois gumes.

O primeiro, eventualmente constituído na implosão das promessas internas, que tanto pode vir do chumbo (falta de nota para o cargo), como da mudança da situação política, consubstanciada no chumbo do papel e das propostas políticas do PSD.

Tenha ou não o partido um plano B para esta figura, Desidério mostra-se cansado de uma longa e má governação, cujos telhados de vidro podem começar a rebentar de um momento para o outro.

Mas resta-lhe uma importante missão, deixar a casa arrumada dentro da Câmara, para os financiadores e amigos, que querem ver assegurada por via de lei o seu futuro de continuarem a explorar a seu bel-prazer e proveitos, os espaços do concelho mais turístico do Algarve.

Está na calha uma nova revisão do PDM, com a aprovação de mais 5.000 habitações, que propiciarão o pão para os abutres e deixarão condicionado qualquer executivo que venha a suceder ao desiderismo de má memória.

O concelho vem perdendo afirmação pelo excesso de ocupação dos espaços, iniciado no xufrismo e continuado pelo PSD, e, mesmo assim, apesar da contestação ao modelo de desenvolvimento que nos conduziu a uma cidade fantasma e sem receitas a maior parte do ano, Desidério pensa em cumprir as suas promessas de gratidão para com o sector de onde saiu e ao qual deu guarida com a sua caneta de decisor.

Desidério desenhador, trabalhou para uma poderosa família de Albufeira, que tem naturais expectativas nesta revisão do PDM, pela posse um terreno junto da estação rodoviária, com um plano de moradias que eventualmente poderá evoluir para o aumento de densidade e de receitas, gerados pela construção de blocos de apartamentos.

Em fim de carreira autárquica, onde os princípios éticos foram largamente espezinhados por decisões que já levaram a depor na Judiciária e ainda sem desfecho, como não se espera arrependimento, compete às forças sociais da cidade, impedirem que o PDM seja aprovado nos termos em que está previsto.


FORUM ALBUFEIRA

3 comentários:

alpha disse...

Falem ai sobre o escarapão e sobre a antiga faceal. Acho que levar com texugueiras, pdms e ruidos em todos os posts torna-se ssaturante. Isto sem contar com os devaneios que afectam um tal Luís Alexandre.

CIDADÃO disse...

O SR.Engenheiro,o tema do ruido e do pdm são problemas que tem de ser resolvidos,ssim sendo enquanto não o forem será sempre do interesse publico eles serem abordados.

Anónimo disse...

E DIZ O PARVALHÃO DO CIDADÃO DO RUÍDO:

SR.ENGENHEIRO...

QUE SUBSERVIÊNCIA ESTUPIDA PATÉTICA E DOENTIA.
COM GAJOS COMO TU E QUE ALBUFEIRA NÃO AVANÇA.