sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

BOTA E FREITAS DÃO UM TOQUE AO CARNAVAL DO OE


A nível do Algarve, nos intervalos dos Carnavais de Inverno e de Verão, a política encarrega-se de manter a animação.

A propósito do OE e da forma natural como este continua a atropelar os interesses do Algarve, assistimos a reacções diferentes dos dirigentes regionais, sempre em consonância com as visões respaldadas das cores partidárias.

Miguel Freitas, que não consegue surpreender ninguém e já “jurou” que vai para o fundo com o barco, foi o primeiro a debitar considerações envergonhadamente satisfeitas, assim num estilo de máximo possível, sobre os números vergonhosos que varreram o Algarve.

Para ele, as contradições estão na ordem dos factores e na forma de apresentação. Vai propor “um documento que sintetize total de investimentos”, porque eventualmente não percebe o que todos os algarvios já perceberam: “a ostracisação do Algarve é para continuar”.

Digamos que fez o seu papel, no estilo a que já nos habituou, de incondicional ao serviço dos superiores interesses do partido para o país, instrumentalizando por conveniência as suas partes.

Mendes Bota, sub-chefe em condição de representação parlamentar e chefe da oposição na região, está desgostoso com o Orçamento no que toca ao Algarve, porque o resto, de o PSD nacional estar contra e tencionar aprová-lo, é com a avozinha.

Mendes Bota sufragou a sua “revolta” no interior da direcção distrital, a qual se decidiu pela coragem de pedir autorização para votar contra o OE.

Numa situação de impotência, em nada diferente de outras do passado, vem esta mascarada para consumo dos foliões algarvios. Este papel de Tarzan da tanga, funciona mais para dentro do partido, irritando a Dra. Manuela e o cavaquismo, do que revela bom senso e verdadeira defesa dos interesses dos algarvios.

A política de desprezo para com as expectativas da região, trespassaram todos os Governos da III República e nunca se viu determinação de gerações de políticos locais e dos continuadores Freitas, Botas e companhias. O último facto que está na memória, foi a condição de segundas vozes nos votos algarvios, retirando a força e a homogeneidade que a região deveria gerir na AR.

Muitos anos ao lado das políticas centralistas e de desconsideração para com o Algarve, aparando todos os golpes em silêncio, como podem ter crédito nas suas “censuras”?

O Algarve precisa de gente que o sirva e não dos que se servem. Até quando?


FORUM ALBUFEIRA

2 comentários:

JAPC disse...

O Algarve precisa de politicos que façam cumprir as leis vigentes no pais.A lei do ruido e do funcionamento das casas de diversão nocturna não é cumprida e quando a população reclama,fica claro pela reacção dos responsáveis politicos que estão comprometidos e não têm interesse em resolver a situação.Qualquer dia...será dia em que acontecendo uma "desgraça"de quem será a culpa?

Anónimo disse...

O Bota é um fala barato que nunca mexeu um dedo para defender o Algarve. Andou calado e está afazer figas para a Manuela F. Leite porque ela não lhe dá bola como o Cabvaco o mandou bugiar quando queria um tacho no Governo da altura. O Bota é só um despeitado mas se tivesse lá um Governo do Psd não abria o bico e neste orçamento está do lado do amigo da ilha porque para ele tanto se lhe dá que o jardim gaste o que não pensa pagar.

ANTONIO DA SILVEIRA MATOSO