quarta-feira, 6 de março de 2013



Supostos credores reagem a revolta dos portugueses


Sem soluções, o melhor é mesmo dilatar prazos




Depois de um milhão e meio de portugueses com capacidade de intervenção na rua, o Governo avança com mais um dos seus planos de defesa e desarme dos interesses da população, aliás combinados com os credores que representa, para dar trunfos às suas políticas e argumentos de colaboracionismo à suposta oposição.
Só os ingénuos não percebem os “timings” destas operações do capitalismo. Governo e oposição, estão encostados às cordas. Uns querem cumprir a dívida que lhes deu os lucros da corrupção e outros não querem beliscar os interesses instalados, porque não querem ser acusados de “radicais” do sistema de exploração. A chatice, é que o povo insiste em perceber que a dívida não é séria nem as políticas de austeridade para a pagar.
A bandidagem dos credores, que não têm razões de queixa do Governo e até da oposição de Portugal, não abdicam dos “direitos adquiridos”, de mandar e fazerem vingar as suas intenções. Pois se os gajos de Portugal não querem pagar em poucos anos, precisamos é que paguem e não há outra solução senão aumentar os prazos, para que a dívida respire.
E as políticas de roubo respiram! Ninguém quer pensar a sério sobre isto?

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