O pedestal
de Cavaco em episódios livrescos
Cavaco é uma virgem pouco adorada
No seu velho tratado de tabus, na sua longa história de
destruição dos sectores produtivos do país, na honorífica carreira de engorda
dos crápulas de partido, e outros, na sabugice política da Europa, de Sócrates
e Passos Coelho, o herói de Boliqueime, ainda se arroga de figura conselheira e
dono da sua sabedora verdade, que imagina a mais brilhante.
Cavaco Silva está metido em todas as situações dos últimos
quase trinta anos de derrocada do país. Disto não fala, nem do que foi
destruído à sombra da sua pena e da magnificente bondade para a pilhagem.
Na actual crise, onde tem o corpo por inteiro, adoptou a pose
de estátua, enquanto deixava aos ladrões internacionais e nacionais e ao seu
Governo, aplicarem todas as medidas que vem agora dizer, precisarem de abrandar
a fervura. Até se lembrou que há povo e que não se pode desprezar o milhão e
meio que saiu à rua sem os partidos da ordem.
Cavaco Silva, é um daqueles escroques que a fome e a miséria
têm de esmagar. Um amigo dele, da escrita, chama-lhe reformado, nós
chamamos-lhe de traidor!
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