domingo, 16 de setembro de 2012

Um milhão de pessoas disse não a este Governo!




Seguro levou banhada em Faro


Na véspera da manifestação popular de ontem, o patrão do falso partido socialista visitou Faro, em honra de se fazer esperar duas horas.
Nas escassas três centenas com os autocarros que vieram de fora, levando uma banhada como a de Sócrates antes de ser corrido, Seguro veio mandar uma mensagem de confiança ao Governo da Troika, cujo memorando de medidas todos subscreveram, afirmando que não quer abrir uma crise política (curiosamente a mesma conversa do CDS com quem tem mantido reuniões secretas).
Depois de ter deixado no ar a possibilidade da bomba da moção de censura (?!), Seguro chega a Faro com a nova teoria de que o Governo deve governar e resolver os problemas dos portugueses…
Neste discurso ambíguo, de estar “contra” estando dentro, Seguro apenas pretende o desgaste deste Governo reacionário para a sua oportunidade e da pandilha que o segue, chegarem de novo ao mel do poder.
Para Seguro não conta o grave conjunto de medidas de roubo dos portugueses, que avalizou na assinatura do memorando e na abstenção do OE 2012, e apenas encena manobras de bastidores na tentiva frustrada de tirar o povo das ruas.
A resposta recebeu-a em Faro e no país, com um milhão a exigir um novo Governo e uma política patriótica.
Bastou apenas um dia para que a população da capital, que o desprezou e aos seus súbditos locais, sair aos milhares à rua para uma direcção de vontade distinta da de Seguro e sequazes.
Outro perigo do discurso de Seguro, Portas e outros, é o de que o descontentamento se resume à TSU! Não! O grito foi contra o conjunto de medidas de roubo do produto do trabalho dos portugueses para pagar uma dívida fraudulenta contraída exactamente pelos partidos que dividem o poder.      
O grito de revolta consciente de 15 de Setembro tem de ter consequências e não pode ser confiado às instituições do Estado que nestes dois anos sancionaram o empobrecimento e o desmoronar da nossa economia. Cavaco Silva é parte dos problemas, desde sempre, e não parte das soluções. Quaisquer ilusões no seu papel de fazer o Governo recuar na TSU para salvar o resto das medidas anti-poipulares, é um erro que nos vai custar caro.
Os trabalhadores, as suas centrais sindicais e outras organizações populares de intervenção devem organizar uma GREVE GERAL que derrube este Governo e proponha uma frente alargada de forças para aplicar uma política patriótica, de defesa do povo português.

Luis Alexandre

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