quinta-feira, 28 de novembro de 2013


política à moda de albufeira


Passo a passo, depois de a população ter dito eleitoralmente que não queria a arrogância absoluta do PSD, os concertos para não deixar cair os velhos concertos sobre os principais problemas da cidade e do concelho, vão-se fazendo, através de movimentações de peões e influências que se querem juntar à mesa do poder.

A táctica do 3x3x1, não se vai desenrolar às claras da população, que já se revelou espertinha de mais para os gostos do PSD e do PS, mas já deu os seus primeiros frutos na assinatura do orçamento para 2014, de crise profunda das finanças do concelho, sem lugar ao investimento. 

Chegado o champanhe do PAEL para a aflição da tesouraria pública, que vai solver em primeiro lugar as dívidas das empresas amigas, agora no equilíbrio de influências do 3x3, aqueles pequenos fornecedores que foram vergonhosamente atropelados pelos executivos do PSD, correm o risco de ficarem para segundas núpcias. 

Todos os outros problemas, como o ruído em defesa dos bares e a ocupação abusiva da via pública pelos mesmos e a restauração, sobretudo dos amigos e financiadores de campanhas eleitorais, tal como o plano secreto para inundar de parquímetros toda a baixa da cidade e até outras partes, estão a ser alvo de cuidados especiais, agora com voz dentro do executivo e arranjos de suporte pelas vias associativas que sempre lamberam as feridas do poder.

Na nova conjuntura de conluios e depois de inúmeras queixas populares nas gestões despesistas que levaram ao enorme buraco financeiro da autarquia, quem entrou já se calou ou não abriu a boca para que se apurem as responsabilidades, de como e onde foram gastos os fundos públicos.

Quem tinha ilusões de que a composição eleitoral iria sanear e explicar os crimes do passado, já deve ter percebido que começou outro jogo...

 

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