O reaparecimento do PS

Fernando Anastácio: o recauchutado 

Nunca deixei de sonhar com aquela cadeira... não sei o que são os pobrezinhos mas mandaram-me não esquecer de falar deles...

   

Com a festa eleitoral à porta porque o PS só sai à rua ou abre o bico em ocasiões especiais para si e para os seus, Fernando Anastácio o indicado pela família para candidato no próximo ano, reiniciou a peregrinação.

Depois do calvário da sua derrota em 2005, que deu a segunda maioria absoluta ao PSD e agravou as feridas  do falso partido socialista, o agora candidato cumpriu um tempo sabático na Região de Turismo, por ordem do partido, que nunca desampara os seus.

O causídico Fernando Anastácio, enquanto vereador, foi um excelente tapete para os interesses do PSD, ao ponto de deixar uma herança ao sucessor David Martins, da maior derrota de sempre e a passagem à irrelevância. David, o enviado, recebeu as cinzas e nunca foi capaz de travar o descrédito.

Num partido desfeito e uma ridícula base eleitoral de apoio, foi fácil aos caciques que dele se serviram para as negociatas que precisa do selo da Câmara, manterem-se à tona e se reorganizarem para a despedida do populista Desidério Silva.

A troika de interesses que reemergiu dentro do PS local tinha o plano traçado e vive a ilusão de juntar a saída de cena de Desidério e a astronómica dívida autáarquica, à situação mais geral     de desagregação da imagem do Governo PSD/CDS.

Fernando Anastácio e seguidores, sempre os mesmos, acredita piamente que o apodrecimento do PSD vai suplantar o do PS e que o povo, entre duas hienas, está condenado a deitar-se com uma delas... 

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