quinta-feira, 30 de abril de 2015

Vilamoura a preço de saldo

Vilamoura a preço de saldo

Vilamoura, "a jóia da corôa do Algarve" como foi considerada pelo senhor Vitor Neto, foi vendida a preços de saldo. Classificaram ainda a melhor marina do mundo, à pressa, a ver se ainda embolsavam mais algum mas de nada serviu. A Vilamoura desde que foi criada nunca conseguiu prestigiar o Algarve turístico. Já tive oportunidade de apreciar a nova cidade lacustre que é mais uma urbanização caixote. Ainda é possível recuperar a Vilamoura mas tem de ser feito por arquitectos qualificados. 
               
Vasco Barreto
Albufeira

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Tantas vezes foi às fontes... que partiu a cantarinha!

Tantas vezes foi às fontes... que partiu a cantarinha!

O presidente da Junta de Albufeira, agora de Albufeira e Olhos d´Água, o mais convicto desiderista da época do esbanjamento e proveitos, foi atropelado pela assembleia da mesma freguesia que quer apurar as suas contas por discrepâncias e contradições nas despesas...
Para um cidadão atento, esta questão deve vir atrasada muitos anos, porquanto um balconista e encarregado de educação já evidenciava sinais de riqueza... sobretudo de fandango espiritual, aliás como o chefe que fugiu da Câmara...
Albufeira já tinha dado um trapalhão dos grandes e agora dá peixe miúdo, de sinal contrário, quando os muros são altíssimos para se ver o que não se quer ver...
Vamos aguardar para ver se era só o rabo ou se o rabo leva ao gato e... porque não ao resto da bichesa...

Forum Albufeira

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Crónicas de Vasco Barreto


Albufeira nunca foi terra de gente ilustre pelo que a câmara municipal tem sentido alguma dificuldade em completar a toponímia na zona do montechoro  e bairros sociais. rua do pardal, rua da popa, rua da cotovia, etc. seria de interesse nacional que estes nomes fossem substituídos pelos de heróis nacionais medalhados com a Torre e Espada. há tanto incompetente e medíocre instalado nas ruas da cidade e os nossos heróis esquecidos.
 
Vasco Barreto
Albufeira

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O canto do xuxa Costa...

O canto do xuxa Costa...

Com quatro anos fora do poder e muita sede de tachos e dinheiro entre a família do falso partido socialista, aproveitando-se do ódio do povo ao actual Governo, António Costa quer apanhar o povo desprevenido, iludindo-o sobre as responsabilidades do PS nas actuais políticas ditadas pela Troika. Fala de seriedade do seu partido se for eleito Governo, com Sócrates na cadeia, Com Vara à solta e o Melancia repastelado nos proveitos públicos, entre muitos outros trafulhas rosas (em Faro têm vários candidatos à cadeia...), quando ainda dança na nossa memória o último Governo que lideraram para a bancarrota e fazendo o contrário do que prometeram,não sendo o Governo apenas contituído por Sócrates...

LA Abril/2015

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Maiorias absolutas: estabilidade para governar ou desestabilizar?

Texto publicadona edição de hoje no jornal "Barlavento"



Ensaio

Maiorias absolutas: estabilidade para governar ou desestabilizar?

Sendo os argumentos da democracia a representatividade, admitindo que as sociedades têm correntes de opinião e elas derivam de variados factores, o primeiro dos quais a posição dos indivíduos face à apropriação da riqueza produzida, criando as classes, a História recente do nosso país que se libertou de uma ditadura sangrenta e absoluta, onde apenas havia a voz do Estado sobre a perseguição dos individuos, o povo fez nascer de um golpe de Estado a democracia, a liberdade de falar, de organizar e votar em partidos que representam essas classes. Tinha nascido um novo desafio ou uma nova ilusão? Que falem os factos!
Ainda os sinais do fascismo entravam em sono retemperador, já os partidos da hegemonia democrática sentiam que as palavras, deter o poder e a posse do dinheiro público e a influência sobre o dinheiro privado, podiam permitir manobrar o país e o povo de forma confortável, protegidos, já não só na autoridade democrática da Lei, mas no medo que esta passou a infligir. Da representatividade podia-se chegar à maioria absoluta, isto é, de novo ao poder absoluto, desvalorizando artificialmente através do método de Hondt, quem se opusesse. Ainda o povo não percebia o que era e se esforçava pela democracia, e já os altifalantes transferidos do velho poder pediam nos votos, o instrumento que trazia a nova ordem suprema de legitimar, uma maioria, um governo e um Presidente. E foram eles os primeiros a alcançar o primeiro céu da artificialidade das urnas, ainda que sem o Presidente.
Com a maioria absoluta arrecadada sobre a primeira bancarrota gerida pelo PS, o mesmo partido que liderou sem consulta do povo a entrega do país e da sua organização à desconhecida Comunidade Europeia, os Governos de Cavaco Silva retomaram a reconstrução da lógica de posse dos resultados da produção, distribuindo os valores pagos de fora pela venda do país, até que os cofres públicos se apresentassem em nova bancarrota... tendo pelo meio a auto-proclamação de crescimentos económicos não sustentados e apaparicados pelos parceiros... os mesmos que sabiam para onde nos queriam levar...
E se tivémos uma bancarrota, não nos ficámos pela segunda e a maioria absoluta de Sócrates deu-nos a terceira. Em menos de 40 anos, 11 por nossa conta e 29 depois de hipotecado o país. E só um político de topo está preso por não julgada apropriação pessoal. O povo não regressou ao “Cabaz de Compras”, mas engole números de fazer inveja ao fascismo. Nestes sinais, como foram usadas as maiorias absolutas? E não estamos a desenterrar as que os Municípios protagonizaram com os resultados sacudidos para o Estado, isto é, duplamente sobre os cidadãos que são contribuintes e taxados. Fica a pergunta: porque não funcionaram os mecanismos da suposta representatividade? Na democracia parlamentar burguesa haverá mesmo representatividade, ou montagem obscura de processos, de que os votos não nos libertam?
O regime vigente, nas suas vertentes de direitos, distribuição de riqueza e Justiça, já só representa o avanço do capital sobre o trabalho. A sociedade democrática foi minada! As bancarrotas e a abstenção, deviam fazer pensar. E vêm aí mais votos decisivos: deixarmo-nos ficar na prisão ou ter a ousadia de revolucionar... e não deveria ser assim a democracia?

Luís Alexandre
Cidadão