quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sazonalidade: executivo de Albufeira aos papéis...



Texto publicado na edição de hoje do jornal "Barlavento"
 
Sazonalidade: executivo de Albufeira aos papéis...

Um ano depois das promessas eleitorais e porque o problema se tornou num monstro de desertificação depois dos fins de Outubro, com as moscas a tomarem conta da cidade pelo justificado encerramento de quase 90% dos negócios, a começar no eixo da hotelaria, factos que vieram em crescendo depois de fechados há sete anos os dossier dos dinheiros desperdiçados do Programa Polis/Câmara, o executivo camarário resolveu surpreender os empresários com um pedido de reunião para a discussão do problema da sazonalidade.
Como este problema foi sempre desvalorizado pelo poder, porque até ao rebentamento da crise geral vivia em confortável almofada de subida de receitas, como tem mexido com a economia e a imagem da cidade e trazido desestabilização financeira às empresas e ao emprego, subindo o tom das queixas empresariais e agravadas as assimetrias sociais, reconhecendo o executivo situações de extrema gravidade, houve um acordar para o problema, quando já tivemos o pássaro na mão com milhares de turistas a circular em estadias de meses de aproveitamento do sol de Inverno e o deixámos voar pelo acumulado de decisões políticas e de má gestão, preferindo a cosmética e o despesismo ao prevalecer dos valores históricos e culturais, factores específicos de atracção na estação baixa, aliados à amenidade do clima.
Trazido finalmente o tema para a agenda política, devido à persistência determinante da ACOSAL, o executivo camarário preferiu o figurino de ouvir... para agir... sem que fosse possível esconder a incomodidade do assunto e alguma nebolosidade estratégica, de que este fenómeno, se tem raízes locais e regionais, só pode ser aliviado por um conjunto de factores que envolvem um grande número de entidades oficiais e privadas, nem sempre capazes de ouvir... algumas até insensíveis... ou satisfeitas com os resultados macro-económicos...
Albufeira não é uma ilha e, tal como o Algarve no seu conjunto, tem sido relegada por força do crescimento de outras regiões, quando a visão do poder central cada vez mais nos confina e avalia como destino de sol e praia...
No contexto criado, Albufeira tem um trabalho de casa a ser feito para encontrar respostas nada fáceis, que não pode ser dissociado de uma frente regional, onde factores como as portagens (tendo a região perdido centenas de milhares de dormidas, refeições e compras avulsas), as condições das vias de comunicação, a divulgação do património, a necessidade de eventos, a publicidade e o envolvimento dos operadores são factores predominantes.
Dado o peso do Turismo na economia da região, também é justo trazer a talhe de foice a indiferença generalizada dos deputados algarvios instalados no parlamento. Se conhecem os problemas, as suas vozes e práticas ignoram-nos, não assumindo posições mais determinantes nas políticas orçamentais. O mesmo serve para a AMAL, na sua dormência...
A sazonalidade não é uma reclamação... é um flagelo!

Luis Alexandre
Presidente da ACOSAL




 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

PSD, CDS e PS têm um plano para legalizar a Justiça!



PSD, CDS e PS têm um plano para legalizar a Justiça!

Em sucessivas reuniões secretas, os indicados pelos respectivos partidos, Jardim, Portas e Sócrates, têm já uma proposta definitiva para a chamada (In)justiça, levando a sério o sector e propondo a sujectividade da palavra culpa, definindo-a em escalões e propondo:
1. A culpa desaparece acima de um milhão de euros, por relevância da carreira política ou apresentação de prova de financiamento dos partidos em causa;
2. Abaixo deste valor, protegem-se os cartões e relevantes serviços partidários;
3. As pessoas e casos não previstos nas clausulas têm sempre a possibilidade de apagar qualquer abstrata decisão com relevantes contributos a definir.
4. Quaisquer acusações de crimes menores não condenadas ou simples acusações sobre detentores de grandes actos de gestão ou fortunas e a citação de autores, são consideradas crimes públicos e abrangidos pelo código penal agravado. 

Documento aprovado por antecipada unanimidade

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Cronicas de Vasco Barreto

O Algarve não sabe promover a laranja

Quando se sabe que temos a melhor laranja do mundo e não vemos alguém consumir um sumo de laranja num café ou pastelaria fica-se perplexo com tão elevado nível de absentismo. As autoridades turísticas também não querem saber porque os chorudos ordenados estão garantidos enão dá para chatear. Os hotéis, restaurantes, comboios, autocarros, táxis, TAP e barcos de turismo são veículos esquecidos e que podem ter um forte papel na promoção da melhor laranja do mundo. O senhor Desidério Silva quando vai a Sevilha promover os buracos nas estradas tem-se esquecido de incluir a laranja na sua bagagem. Vai sendo tempo da Câmara de Albufeira organizar uma feira da laranja  na meia-laranja. Se não fizerem nada não há problema porque no próximo ano há outro mês de agosto.                      
                  
Vaso Barreto
Albufeira

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Prepara-se um golpe de estado para depois das eleições/2015?

Prepara-se um golpe de estado para depois das eleições/2015?

Ouvindo os silêncios de Costa já candidato a primeiro e os desarranjos mentais de Rio, que ainda não é coisa nenhuma, apercebemo-nos que os mandantes internacionais que gerem o nosso país têm um plano B para qualquer impasse de resultados eleitorais que não dêem valor negocial aos partidos do bloco central.
A solução está planeada e tem rostos preferidos! Costa e Rio deverão já estar a escrever o guião a mando. Continuar a levar a austeridade de roubo ao povo, a destruição das conquistas dos trabalhadores e o pagamento da dívida fraudulenta, talvez suavizada por uma renegociação que os credores têm em carteira e lhe porá nas palavras e acordos, como forma de os sustentar políticamente.
Não falta muito para o confirmarmos, porque todos os partidos do parlamento, apesar apenas da resmunguice, querem que a vontade de Cavaco prevaleça - cumprir a legislatura -!


LA Novembro/2014