Ruído aumenta em terra e no mar
Bom dia. Se achar por bem agradecia a publicação no seu forum.
Ao
contrário de todas as recomendações de organismos internacionais no que
concerne a regras e práticas para redução da poluição sonora, em
Albufeira o chiqueiro barulhento aumenta em terra e mar.
Com o
argumento de que é bom para o turismo da região, a Autarquia não perde a
oportunidade de licenciar eventos ruídosos continuando a atormentar a
população residente e os turistas de qualidade (pois aos bêbados
geralmente agrada-lhes - os compadrios municipais inclinam-se para quem
vende copos).
Sábados ao fim de tarde um tal bar junto à Praia
dos Pescadores com música ao vivo (do farwest) e altos guinchos de
cowboys a perturbar quem passa e quem se encontra na praia. Os
iluminados acharão bom, mas basta permanecer no local 5 minutos para
ouvir comentários de turistas sobre o barulho excessivo.
O mais grave é que andam cheios de vontade em abrir discotecas na praia e no mar.
Trata-se
dos catamarãs Belize e outros da empreza Várzeamar, licenciada com o
nº~265/2010 pelo RNAAT para actividades marítimo-turísticas (passeios de
barco entre outros), a qual deveria ser obrigada a cumprir o ponto 1 do
Artigo 7 do Decreto Lei 108/2009 sobre a matéria.
Infelizmente tal não se passa e tivemos que aturar uma rave no mar, a
50m da Praia dos Pescadores, com música de discoteca durante mais de 3h.
Já ficamos a saber que tal se vai repetir e que diáriamente podem navegar a 50m da costa "metendo música disco".
Segundo
a Capitania tudo está nos conformes, logo presumimos estarem
licenciados pela CMA para fazerem ruído no domínio público marítimo. Não
sabemos se acreditar pois lembramo-nos logo na história dos guarda-sóis
de praia explorados por familiar de uma tal pessoa ou naquela aberração
de parque-aquático flutuante a estragar a vista quem olha de Albufeira
para Vilamoura e etc mais não dizemos.
E mais não tentamos apurar, pois nos desmotivamos com um país de leis omissas e organismos com ligações pouco claras.
Incomodado tal como tantos outros residentes de Albufeira,
Joaquim Macieira
(Ao opinador pedimos desculpa pelo atraso na publicação)
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1 comentário:
Afinal a culpa é do Capitão de Portimão, o qual atribuiu uma licença para festas a bordo nas ditas embarcações, achando que o mar é o quintal dele, violando assim a legislação sobre o ruído e sobre a actividade marítimo-turística. Após reclamação aguardamos pacientemente.
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