quarta-feira, 31 de outubro de 2012




Onde anda o movimento estudantil?


Com a educação e a investigação pelo cano, respondem com silêncio?





Com todos os sectores da sociedade em polvorosa e presentes em protestos, o movimento estudantil, pelo menos de forma organizada ainda nãodebitou qualquer sentença.
Desde o aumento das propinas que até vingaram e do aumento geral dos custos em torno do Ensino, que a voz organizada do movimento estudantil não se ouve.
Os cortes sociais, os atrasos no pagamento das bolsas, a redução do financiamento das Universidades e dos Politécnicos, a redução à insignificância da investigação, a fuga de cérebros, o desemprego dos licenciados, a emigração forçada de dezenas de milhar de jovens e as dificuldades globais das famílias para darem educação aos seus filhos deixaram de estar na primeira linha das preocupações das associações? Tudo indica que sim!
E porquê esta paralisia ou tentativa de aliviar a carga de responsabilidade do Governo?  Pela simples razão de que as associações do sector estão controladas por elementos apoiados nos partidos no poder (PSD e CDS) e no seu parceiro de assinatura do memorando da Troika (caso do P”S”).
Face à tentativa de voltar a elitizar o Ensino em Portugal, tirando os filhos das famílias mais pobres do caminho da cultura, do conhecimento e da formação académica, é de todo inaceitável que a larga comunidade se mantenha manietada!
O movimento estudantil, pelo seu longo historial de resistência e combate, é importante na incorporação das fileiras do povo português que combate as consequências das políticas de endividamento e juros fraudulentos que esmagam o país em favor do oportunismo de interesses estrangeiros.
Mais importante que a sua participação individual e dispersa, é a manifestação de força de que são capazes!

Crónicas de Vasco Barreto


Entidade Regional de Turismo do Algarve deve ser extinta



Já extinguiram o Governo Civil falta agora tambem acabar com a ERTA. Este orgão que não se sabe bem qual é a sua função, sabe-se apenas que derrete milhões todos os anos e não consegue cá trazer alguém. Tem agora na presidencia o politico que levou Albufeira à falencia turistica. Este departamento é um sorvedouro de dinheiros publicos e tem sido um covil de incompetentes. É imperioso a sua extinção. Não precisamos de um departamento para ir ao estrangeiro promover o lixo, o roubo, o assalto, o limo na praia, o ruido dos escapes, o excesso de velocidade, o ladrar dos cães durante a noite, os buracos nas estradas e as mortes nas praias. Quem manda no turismo algarvio são os judeus através das agencias e jornais ingleses. Não podemos continuar a alimentar departamentos inuteis.                                         
Vasco Barreto
Albufeira.

terça-feira, 30 de outubro de 2012



Os extremos tocam-se

A assembleia municipal vota sem ouvir


O presidente da assembleia municipal, -Carlos Silva e Sousa -, não sabemos se por vontade própria se porque lhe sopraram, decidiu fazer votar uma nova determinação camarária queobriga os bares a requerem mensalmente a licença para a música.
Sem consultar ninguém e no campo do arbítrio, passámos do bonacheirismo para o autoritarismo.
Depois de muitos anos, largos, em que a autarquia deixou alastrar o ruído e a desordem subjacente por sua inteira responsabilidade, assente numa visão do executivo de que “Albufeira é uma terra de diversão”..., agora, debaixo de maior pressão de uma outra forma de ver e organizar uma cidade turística com qualidade, a força política no poder emmais daqueles assombros de autoridade na raia da prepotência, recorreu ao posso, quero e mando!
Voltar a confundir as partes virulentas com o todo é um argumento perigoso e mais sério será discutir com as associações o seu envolvimento nas soluções.
Perante o descontentamento que se espalha, melhor será emendar a mão, porque ninguém gosta de se ver confundido...


FORUM ALBUFEIRA 

Crónicas de Vasco Barreto


Malpique: um bairro que era pacato virou inferno



Outrora um bairro esquecido nas calendas romanas saltou para a ribalta com a nova selva de cimento autorizada pela câmara municipal. Uma colina que deveria ser protegida dos patos bravos e tornada um miradouro municipal para servir a cidade e a sua imagem turistica acabou por claudicar às mãos dos oportunistas da politica. A nova ligação da rua António Aleixo à rotunda junto do LIDL tornou um pacato bairro num inferno. Já fiz uma proposta à Câmara afim de tornar a rua que sobe apenas no sentido descendente afim de aliviar este inferno diário mas de nada serviu. A nossa Câmara não perde tempo com questões menores.                   
Vasco Barreto
Albufeira.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Turismo do Algarve de mal a pior...



ERTA: de 4 milhões, 3 são para despesas?





Abstraindo-nos do novo golpe eleitoral proporcionado pela estrutura do voto para esta entidade, que elege um chefe da cor predominante por razões de clientelismo, devemos reflectir sobre como chegámos quase à mordaça.
Com o passar dos anos, um instrumento fundamental na publicidade da região para o apoio à alargada actividade do Turismo, por razões de manipulação e controlo da estrutura, foi invadida de “quadros” que lhe consomem o orçamento.
De uma verba exígua para a importância do sector – uns escassos 4 milhões -, os partidos do bloco central que dominam e arruinaram a economia do país, ainda tentaculizaram um organismo que deveria ser dirigido do topo à base por profissionais qualificados do sector.
A recente engenharia do PSD, fruto da supremacia institucional, em nada mudou o curso da história como ainda entrega o rumo da entidade a uma pessoa menos qualificada (o argumento da escolha é o de ter dirigido o maior concelho turístico do país com uma dívida astronómica e em estado de perda de procura e de receita), ainda que ornamentado, na linguagem desta,” sem políticos (?!) mas sómente técnicos”.
Claro que este esvaziamento de identidade política do elenco não passa do habitual folclore, fazendo crer que a suposta competência dos escolhidos e oriundos de posições cimeiras em empresas privadas, vão fazer milagres com um milhão...
Numa análise objectiva, parece-nos que se trata de um elenco para silenciar o desprezo centralista, que se fixou na ordem do pagamento da dívida e juros fraudulentos. Este elenco, subordinado, traz na carteira o prolongamento da estratégia central... de despedimentos, encostando quem os serviu no argumento de que é preciso racionalizar...
Só um desprevenido consegue ver mais... e o Turismo do Algarve que espere...


Luis Alexandre

domingo, 28 de outubro de 2012

Ladrões e lacaios!


Mais de 120 mil milhões de um total da suposta dívida de 228 mil milhões reclamada ao país, são juros sobre juros!


Quem os contraiu que pague e não o povo!


Abaixo este Governo de traição nacional!


Por uma frente democrática e patriótica para resolver a crise ao serviço da independência ncional!

Crónicas de Vasco Barreto

 
Portugal é um país de "comandantes"
 
 
Cada vez há mais área ardida, cada vez há mais "comandantes", cada vez há mais asneiras no planeamento do combate aos fogos florestais. Portugal tinha já uma considerável "frota" de "comandantes" dos Bombeiros e como não bastasse foi ainda criada mais outra nova "frota" de "comandantes" da Proteção Civil.
Houve barracada no combate aos fogos florestais no norte do País em 2011 e agora mais outra barracada no combate aos fogos na zona de Tavira em 2012. Ninguem sabe quem manda em quem. Se a Proteção Civil, os Bombeiros, a GNR ou os presidentes de Câmaras ?. Toda a gente presta declarações à imprensa. É tudo uma grande caldeirada. É realmente o estado a que o País chegou. 
A feira de vaidades passou dos Bombeiros para a Proteção Civil. Os senhores "comandantes" passeiam-se em jipes de luxo e as barracadas continuam. Paga Zé.                                   
 
Vasco Barreto
Albufeira.

sábado, 27 de outubro de 2012

As coelhinhas laranja do edifício da Câmara já têm o choro preparado


Depois da recepção calorosa há 3 anos, o show vai ter um "end"

Se as laranginhas chorarem, Albufeira vai de certeza renovar-se e, se não chorarem, temos uma nova onda para o sucessor, o menino Carlinhos da sombra...

Calculamos que de forma espontânea... mas bem organizada, a festa de recepção da volumosa vitória do sistema montado a partir da Câmara e a sua forte dependência que conseguiu mobilizar perto de 10 mil votos, vai determinar um novo movimento de desespero e choro pela partida do messias que tantos empregos proporcionou a filhos e primos...

Para as coelhinhas laranja ainda não chegou a hora do desespero, enfrentando estoicamente as orientações do Governo central da cor e sem nenhuma noção do que pode sobrevir da fuga e da promoção sobre a enorme dívida com que a autarquia se debate.

Quarta-feira há festa, mesmo na incerteza, mas o servilismo ainda comamda muitas vidas na administração local, agradecida...

Para o FORUM ALBUFEIRA, começa um novo ciclo de luta em defesa do concelho de Albufeira, onde os vícios e o oprtunismo da gestão cumprida vão deixar feridas abertas e de muito difícil solução. 

Nós vamos estar no nosso lugar, independentes e de opinião atenta. Temos consciência do nosso papel que a história vai registar.


FORUM ALBUFEIRA


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Um texto de grande actualidade

 

Eanes e a Crise Política Actual

 


Nesta última semana, em que todos os presidentes falaram à Nação, Eanes também foi convidado pela televisão do Estado a expressar o seu ponto de vista sobre a crise política actual.
Eanes tem sobre a crise uma atitude moral, e todos nós sabemos bem como o reformoralismo é uma política cheia de alçapões perigosos.
Como homem sério e patriota que indiscutivelmente é, Eanes começou por fazer umas quantas declarações pungentes sobre o futuro do País, ou como ele prefere agora dizer, depois de deixar crescer a barba de um bom pai de família, sobre o futuro dos seus filhos e dos seus netos: o futuro é negro, e Eanes não augura nada de bom aos Portugueses.
O desespero deste Homem chega a ser comovente, mas a verdade é que não tem razão de ser.
Eanes soçobra perante aquilo que para ele é o dever moral de pagar escrupulosamente a dívida pública nacional aos credores, ou seja, soçobra sobre si próprio ou sobre aquilo que é o seu próprio carácter.
Nem uma só vez Eanes se interroga, como lhe cumpria, sobre os reais motivos que levaram à constituição desta dívida monumental, dívida que Eanes tem obrigação de saber que, com alguma responsabilidade sua, resultou, por um lado, da liquidação da economia portuguesa pelos governos de Soares e de Cavaco, que ruinosamente negociaram a adesão de Portugal à Europa (ou seja, que organizaram o rapto de Portugal pela União Europeia), e, por outro lado, da liquidação das finanças e da independência de Portugal pelo governo de Guterres, quando abriu as portas do País à invasão e domínio do marco travestido de Euro, mediante a assinatura do Tratado de Maastricht, tudo manobras reaccionárias e anti-democráticas que o povo português nunca foi chamado a discutir e a referendar.
Ora, Eanes, que é um homem sério, deve uma explicação ao povo português, a saber: porque é que nunca ergueu a sua voz em defesa do referendo popular dos instrumentos diplomáticos pelos quais perdemos a nossa independência e estamos hoje crivados de dívidas impagáveis.
Se é em nome de uma moral, mais ou menos kantiana e ultrapassada, que Eanes entende que a dívida externa terá de ser paga, então, em nome dessa mesma moral própria, Eanes deve aquela explicação ao povo português e deve dar-lha, sem demoras.
Mas Eanes sabe também que mais de metade da actual dívida pública portuguesa – 120 000 milhões em 228 000 milhões de euros – resulta unicamente de juros especulativos e de juros sobre juros, cobrados pelos mercados, ou seja, no caso, cobrados sobretudo pela banca germânica.
Em nome de que moral é que um homem sério, para já não lembrar que aquilo de que se trata não é de um homem mas de um país sequestrado e roubado, tem o dever de pagar juros especulativos criminosos a credores que não passam de gangsteres e de ladrões?!
Em nome de que moral achará Eanes que devemos matar o nosso povo à fome, para honrarmos dívidas que resultam fundamentalmente do latrocínio de bancos estrangeiros? Que dirão no futuro os filhos e os netos de Eanes sobre a atitude do seu Patriarca em relação ao pagamento integral de uma dívida pública quase integralmente indevida?!
Acontece todavia que, agora já não em nome de uma moral insustentável, mas de uma política absolutamente errónea, Eanes entende que o governo PSD/CDS não deve demitir-se nem ser demitido, ou que, pelo menos, eleições agora seriam de todo em todo inaceitáveis e perigosas.
Aqui, somos nós que não vemos o que é que terá feito Eanes da sua costela democrática, pois não será preciso mandá-lo reler Tocqueville para que se lembre que as eleições são, segundo os melhores teóricos da democracia burguesa, o meio adequado à ultrapassagem democrática das crises.
Se as eleições antecipadas, na sequência da demissão do actual governo PSD/CDS, não são recomendáveis, então o que é que Eanes recomenda, quando há cada vez mais gente a morrer de fome em Portugal?!
Decerto que não irá recomendar a continuação do governo que já liquidou o futuro dos seus filhos e dos seus netos!...
Mas se não recomenda nem a continuação do governo nem eleições antecipadas, o que é que efectivamente recomenda, sabendo nós, de ciência certa, que não recomendará nunca nem o 18 de Brumário nem o 28 de Maio.
A solução dos problemas postos pela actual crise política está, como decerto já ocorreu a Eanes, na formação de uma ampla frente democrática e patriótica, suporte de um governo capaz de, no mínimo, suspender o pagamento da dívida, mesmo que para tanto tenha de abandonar o Euro e refundar o Escudo, iniciando uma etapa nova no desenvolvimento da economia nacional, contando com as nossas próprias forças, os nossos próprios meios e a amizade dos povos do mundo.
É muito triste que Eanes já não tenha capacidade para encontrar soluções e se deixe sair da História pela porta das contradições políticas pessoais e insolúveis.


Um país a definhar


Extractos das vidas em Portugal
Retrato da fome anónima onde até quem a presta tem queixas das promessas do Governo...

Na conjuntura que vai definhando, todos os dias conhecemos histórias do desespero que desejamos seja o prenúncio para as mudanças profundas que prcisamos.
Com um primeiro ministro e um ministro das Finanças convictos no prato do ajustamento com os condimentos conhecidos, o país real grita de dor, indiferenciada e desprezada.
As cantinas sociais rebentam pelas costuras com a fome das famílias em listas de espera, a vergonha da falta de meios e de falhar a honra dos compromissos faz com que as portas se tranquem cedo, os velhos encurtam o caminho da vida, seja pela fome, pela falta de medicamentos ou o suicídio, os jovens não têm trabalho, deixam a escola, emigram ou são empurrados para a rua e o desequilíbrio,  os reformados e os desempregados contam os tostões, as empresas vivem uma asfixia galopante e o Governo PSD/CDS diz estar ao serviço do país...
Os professores são tratados e mobilizados como tropa, criando situações dramátias do ponto de vista financeiro e familiar, a tropa reclama direitos, os polícias vão para a rua, as escolas e as universidades ameaçam cortar a sua função, os estudantes abandonam por falta de meios e os bolseiros jejuam muitos meses mas, a diligência do roubo imposto de fora para pagar o que nos roubaram em serviços ultra-inflaccionados com comissões pagas a políticos é que vai dominando a cena política...
Este país está a perder a sua identidade ou vai reagir a tanta provocação?

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Afinal que interesses de Portugal se movem na Guiné-Bissau?


Na nova intentona, Portugal foi acusado



Todos sabemos que a rapina capitalista tem um tabuleiro do tamanho do mundo e, cada país, à medida da sua capacidade, joga o que tem por interesses nunca esclarecidos.
Em África, onde a instabilidade é o traço comum entre as nações pobres, a ex-colónia sob o controlo de Portugal enveredou pelo caminho de plataforma do tráfico de droga.
Toda a instabilidade organizada, asssente no número de espingardas e influências, coloca este país na rota internacional dos interesses obscuros da lavagem de dinheiro e de passadeira para o abastecimento de drogas.
Sendo um país outsider e reconhecido como descontrolado, onde os golpes e contra-golpes são uma constante do poder dos cartéis e dos quartéis, o que estranha é a forte ligação das autoridades portuguesas.
Toda a mobilização de um ministério e das forças portuguesas têm um objectivo que nunca foi esclarecido! O envio de barcos com meios aéreos e de uma estratégia militar, não se faz sem razões. Mas, o Estado portugês fá-lo sem dar explicações pela razão da despesa.
A acusação saída do novo poder golpista de Abril, de que Portugal estaria envolvido na recente intentona, combina com todo o secretismo das autoridades portuguesas sobre o seu papel naquele país independente onde aparentemente a maior ligação é a História e a língua.
De certeza que não vai o manhoso ministro de Portugal - Paulo Portas -, que nos vai esclarecer. Só o tempo!


O desespero marca o último ano de mandato do PSD


A fuga de Desidério Silva mostra as feridas profundas



Depois de onze anos de regabofe, o naufrágio das finanças da autarquia são um facto consumado. O orçamento alcavalado em várias rúbricas de resultados impossíveis, está a provocar o pânico com a paralisação de várias actividades sem horizonte de solução.
Os pagamentos de curto prazo estão a tornar a vida das empresas fornecedoras num sufoco e a solução vem do socorro do PAEL (programa de crédito avalizado pelo Governo para as autarquias). O executivo do PSD precisa de mais de 30 milhões para satisfação de tesouraria, o que representa mais endividamento.
Um orçamento de 90 milhões de euros  em que quase um terço se destina a pagar salários e a funcionalidade dos serviços, com a queda das receitas pelos números que forjaram, o panorama é o de que a autarquia vai gastar os seus recursos em funcionamento de serviços e incapacidade de solver as responsabilidades assumidas.
DesidérioSilva e o presidente da assembleia municipal – Carlos Silva e Sousa -, o próximo candidato, são os grandes responsáveis pela manipulação dos números e da estratégia de manter o poder a qualquer custo, sem avaliar os impactos negativos das decisões que tomaram.
Com a quebra da economia nacional, da procura e do investimento, as falências e os constrangimentos financeiros das empresas, bem como os encargos judiciais e de juros sobre os conflitos criados, vão aumentar as dificuldades dos cofres da autarquia e o cenário vai exigir medidas.
Com a lei dos compromissos em vigor e menos dinheiro para a gestão, o PSD retira de cena o populista eleito para que o vice promovido tenha espaço de manobra para a necessária limpeza de funcionários e um novo lote de aumentos de taxas e serviços...
Esta gente irresponsável não conhece outra receita para os seus distúrbios...


FORUM ALBUFEIRA