sábado, 30 de junho de 2012

Crónicas de Vasco Barreto


Albufeira: zona oeste da cidade descriminada




A avenida da Liberdade foi erradamente encerrada ao transito automóvel pelo programa Polis, de má memória. A Câmara Municipal encerrou também erradamente a rua da Igreja Nova e travessa 5 de Outubro. Colocar o transito corrente na rua dos Arcos é uma solução que só podia sair da nossa Câmara Municipal. Os táxis recusam dar serviço aos estabelecimentos na rua 5 de Outubro visto que não conseguem passar na rua dos Arcos porque 3 viaturas de 3 distintos moradores impedem a passagem de viaturas de maior largura. 

A praça de táxis está erradamente colocada junto do Beato Vicente quando devia estar na praça Miguel Bombarda. É tempo da Câmara Municipal retirar os 3 carros da rua dos Arcos e transferir os táxis para a praça Miguel Bombarda. 

A colocação de parquímetros a norte da avenida da Liberdade se não fôr de preço único vai acabar com o resto. Há fortes suspeitas de que a zona oeste da cidade está ser alvo de um planeamento tendencioso para forçar os turistas a deslocarem-se para o "centro de propaganda" do senhor presidente no Largo da Lota.                         


Vasco Barreto
Albufeira.

quinta-feira, 28 de junho de 2012


Como temos vindo a avisar…


Governo PSD/CDS e o seu aliado P”S” preparam mais roubos

As duas virgens, em momento de descontracção...

Dando continuidade à estratégia definida pela Troika de medidas passo a passo, associada à propaganda de “cumpridores, respeitados e que estamos no bom caminho”, as notícias de hoje são claras nesta senda.
O Governo não nega essas medidas, diz que são necessárias mas não as vai assacar apenas ao funcionalismo público, o que vem provar que no plano ficou para outro momento o roubo dos subsídios dos privados e mais cortes nas regalias sociais que tantas lutas custaram aos portugueses.
Ao lado, dando cumprimento à farsa das boas notícias, o INE como bom instrumento de propaganda e manipulação que Governos e até Cavaco no passado tão bem souberam usar, disse hoje que os níveis de confiança dos portugueses subiram (com base em quê?), enquanto entre os empresários se mantinha o cepticismo, o que, no fundo, não combina…
Governo e “oposição”, com destaque para o falso partido socialista, falam de emprego e crescimento, slogan que já enganou o povo francês em recentes eleições, mas preparam cirurgicamente as novas medidas de opressão a inscrever na já profunda situação de falência das famílias e das empresas.
A Troika faz ajoelhar o país a mando do imperialismo alemão, cioso de controlar os seus interesses espalhados. Passos e Portas e o comparsa Seguro, que apenas fingem divergir, vão levando fundo a água de traição aos interesses da nossa independência e criação de riqueza com base nos recursos nacionais e na colaboração em pé de igualdade com as outras nações.
Os portugueses precisam de mudar o fundo deste rumo, sob pena de tudo piorar para décadas.

Crónicas de Vasco Barreto


GNR dos Olhos d'Água deve mudar-se para o edifício da Junta




O policiamento de proximidade não funcionou no regime de Oliveira Salazar e não funciona agora. Não passa de um "bluff" politico. 
 
A solução ideal são as superesquadras na sede do concelho e postos móveis nas freguesias aprovadas pelo governo. 
 
Pese embora não concorde com o policiamento de proximidade porque o ladrão controla a localização da patrulha por telemóvel, é de aproveitar o novo edifício da Junta para instalar a GNR que se encontra em instalações ridículas.                           
 
 
Vasco Barreto
Albufeira.

terça-feira, 26 de junho de 2012


A carneirada vai ao congresso

Como sempre, nestes conclaves, o Algarve fica de fora


O partido que usa abusivamente do nome socialista e que não tem qualquer ideologia a não ser a dos interesses mesquinhos dos seus destacados componentes, provado pelas suas gestões ao serviço do grande capital e que empenharam a economia e finanças do país, vai reunir-se em Loulé para aclamar o novo mais do mesmo, António Eusébio.
Estão anunciados 218 delegados, que são quase sempre os mesmos e uma boa parte proveniente da vagabundagem que militou nas falências das autarquias e dos organismos onde estiveram por nomeação e mero aproveitamento pessoal.
Num tal contexto, António Eusébio está à vontade, porque não carrega tantas mazelas na sua gestão (bastou-lhe fechar os olhos e a boca para se encaixar)e daí apresentar-se como o líder sem contestação, capaz de levar a família sequiosa de novo às orlas do poder e das mordomias.
Qualquer conclave deste partido na região nunca deixou de cumprir o carreirismo político de subserviência às lides centrais e às políticas centralistas, com os resultados tão negativos conhecidos.
Com a região quase no fundo como o país, no final ouviremos as declarações formais de completo alinhamento com o Segurismo, no supremo interesse da nação, reclamando misericórdia do capitalismo que suavize a pílula do roubo sobre a população portuguesa.
Em termos regionais, de certeza que não vão adoptar posições firmes de contestação do desinvestimento e, sobretudo, contra as portagens e o imparável desemprego, duas das variáveis de constrangimento que se abatem sobre a região.
O congresso em Loulé, é o realinhar para as eleições do próximo ano, naquela perspectiva de que o povo é estúpido e que são a eterna alternativa ao Governo de traição nacional do PSD/CDS, com o qual estão mancomunados no cumprimento do memorando da Troika.

ACRAL perde acção contra Luis Alexandre


Ministério Público arquiva queixa da ACRAL


Datada da semana anterior, a carta do Ministério Público põe fim às infundadas acusações da ACRAL, onde o seu presidente agiu como vítima, arrastando no contexto a associação que dirige (ainda??? porque as eleições não saem), e conseguiu reunir um número incontável de testemunhas, todos ligados a cargos, onde sobressai pela nulidade, um velho e arrastado dirigente de Albufeira, cumpridor de silêncios que só têm prejudicado as forças económicas do concelho.
Esta não é uma nota de vitória pessoal mas, uma nota de vitória da liberdade de expressão e da denúncia de factos que envolvem esta associação e que... ninguém quer saber!
A ACRAL pode continuar a contar com o blogue do FORUM ALBUFEIRA... que, não vai deixar de exercer o seu ministério de liberdade ao serviço da região e do país.

segunda-feira, 25 de junho de 2012


Falência da Câmara Municipal condiciona tudo

O retrocesso nos lixos

Chegará Albufeira a este espectáculo? Ficam por enquanto as expectativas... 
 

Com o estado de falência a que o executivo de maioria absoluta do PSD levou o Município de Albufeira, vamos começar a andar de cavalo para burro.
Os lixos e a sua recolha que deveriam ser um dos espelhos dos cuidados organizativos deste Município eminentemente turístico, entraram de novo em parafuso. O que já foi considerado prioritário, manter a cidade limpa e de forma ainda mais cuidada o seu centro, assistimos na entrada de maior número de visitantes, ao degradar dos serviços de recolha que deixam papeleiras horas a fio completamente entulhadas e o lixo pelo chão.
Como este é um assunto de organização, não vamos imputar responsabilidades à empresa concessionada mas sim à directoria da Câmara que tem de trazer o assunto debaixo de interesse.
Nem para escassos quatro meses de actividade conseguem manter um nível de prestação ao nível do que já fomos capazes de fazer? E estes são os pormenores da má gestão, porque os grandes, enormes são os muitos milhões desbaratados com arrogância…


FORUM ALBUFEIRA

política à moda de Albufeira



 O que é bom para o P”S”, é mau para o povo de Albufeira

Com as tripas de fora, o falso partido socialista local, voltou a alinhavar as partes que vinham desavindas e com amuos à mistura. Vem aí o novo assalto eleitoral e o descrédito em que mora precisa de antecipar a propaganda. O primeiro sinal foi a frágil união.
A saída de Desidério, completamente desmascarado pela dívida e a renovada ambição do seu principal suporte - Carlos Silva e Sousa -, abrem novas perspectivas de ver o poder cair de podre, experiência que o P”S” local experimentou a fundo. Falta saber se vai haver nova cosmética de arranjo local, ou vem mesmo outro David.
Em tons rosa de considerar o povo estúpido, a nova concelhia do P”S”, entre carreiristas, ressabiados e colaboracionistas com o PSD, mobiliza-se para os velhos horizontes de abocanhar os privilégios do poder. É preciso é chegar lá. O jejum é longo, com é longa a sua história de defraudar os interesses da população.
Saíram Anastácio e outro completamente estranho ao concelho, entrou David Martins e o divórcio com a população não parou de aumentar. O P”S” mostrou como é um partido de casulo, que hiberna e aparece como redentor. Basta a agitação e dinheiro… muito dinheiro, para a conversa fiada…
Das várias lutas travadas no concelho, das aspirações frustradas e do aumento da dívida da autarquia, estiveram nas antípodas…
E pensam que ao voltarem em Setembro de 2013 com novo rol de ilusões e os mesmos comparsas sequiosos, basta abrir o livro… porque o PSD está podre…
O povo não está com certeza organizado para vos dar a resposta devida mas, não contém com a sua cegueira imberbe por todo o tempo…

FORUM ALBUFEIRA

domingo, 24 de junho de 2012

Alemanha aposta tudo na hegemonia. Nem o futebol escapa...

O futebol fala pela política? As imagens mostram que sim!




A nazi representante do imperialismo alemão, a mesma nação que foi apoiada com muitos milhões pelo plano Marshal, depois da segunda guerra mundial em que destruiu nações sem pagar os custos, está presente em cada jogo de relevância e vive-os numa atitude de pura arrogância, de esmagamento de cada um dos adversários.
Merkel, um símbolo do que o mundo não quer, e não está em causa a conduta corrupta dos políticos dos países que se endividaram de forma abjecta, continua a saga de comandar a Europa, a que chama de comunitária.
E agora quer pelo rolar da bola dar um sinal de hegemonia... 
Até quando vão os povos continuar nesta estupidez... que o façam os empregados como Passos, Portas, Hollande, Rajoy, Monti e outros...

sábado, 23 de junho de 2012

Governo, 1- Resposta à crise, 0



A afirmação do futebol é o que nos resta?
O futebol ainda é o ópio do povo? Se analisarmos bem a fundo, pelos seus casos e intervenientes, não podem restar dúvidas... e nem a selecção pode servir de expiação...

Com a vitória da selecção portuguesa de futebol e a sua passagem a outro patamar superior, o país saiu à rua num contentamento deslumbrado que substitui as reacções de revolta pelas dificuldades das suas vidas.
O futebol ganhou, mas o país mantém o elevado nível das suas dificuldades. Por muito que desgoste aos que libertam as suas energias por esta via, a situação de roubo e humilhação do povo português para pagar uma crise e uma dívida que não criaram, mantém-se intacta por parte de quem a criou e nos governa.
Apesar da vitória futebolística que simboliza o esforço e a vontade de vencer dos portugueses, esta não pode esconder a realidade amarga de sujeição de um Governo aos ditames dos exploradores internacionais que rapinaram a nossa economia e finanças.
Se a satisfação pela via do futebol é um motivo de orgulho, o facto de permitirmos que nos roubem os salários e as condições de vida, não nos podem trazer em euforias.
Nenhuma vitória final em futebol substitui o estado geral da Nação. As vitórias do futebol são passageiras mas a luta pela vitória da independência nacional e do desenvolvimento do país, são longas mas duradouras. E o povo está primeiro!
O Governo foi capitalizar o imediato, usando o futebol e os muitos interesses que estão por trás, mas não tem soluções para o futuro da população do país.

O P”C”P, convertido ao parlamentarismo, prima pelo ensino burguês

Fala para que tudo fique na mesma!


O Partido dito comunista, que se tornou o maior defensor do parlamentarismo burguês no país, quando os seus pares aspiram a outras formas de suspensão da democracia, foi à Universidade do Algarve associar-se às lamentações de falta de orçamento.
Para o P”C”P trata-se de chorar os cortes lamentáveis que afecta todos os sectores do funcionamento da Universidade, sem querer discutir a natureza de classe destas medidas e os seus reais objectivos.
Quando o Governo representante do capitalismo reacionário corta no Ensino, pretende atingir os filhos das classes trabalhadoras, acabar com a sua possibilidade de melhorarem os seus conhecimentos e atingir níveis superiores de inteligência que contribuam para a compreensão do funcionamento do sistema político de exploração da minoria sobre a maioria.
Para o P”C”P, a sua intervenção começa em reuniões onde os problemas de fundo não são analisados e termina com as promessas de levar acima o assunto ou, em mais uma proposta de lei para o caixote de lixo da burguesia reinante.
Os dirigentes do P”C”P sabem muito bem que nas actuais condições de exploração do capitalismo as escolas só se abrem para os trabalhadores nos limites das necessidades deste ou mesmo de explorar os rendimentos das famílias. No actual contexto de crise da globalização e de profunda crise do capitalismo, em que se defende que a produção vai dispensar muita gente, o sistema não está interessado em canalizar os recursos que espolia em impostos, em formação das camadas baixas da população.
A UALg, como todo o Ensino, obedece aos ditames do regime capitalista, a bem ou a mal, e não é o P”C”P que vai mexer um dedo para mudar o sistema.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Crónicas de Vasco Barreto


Falta uma secretaria de Estado para as tampas de esgotos




O Algarve tem duas atracções turísticas que correm mundo: o ruído das motorizadas e os buracos das estradas. 

Neste País fortemente virado para a Europa, visto que tem um bom relacionamento com a Troika, ninguém consegue controlar o ruído dos escapes e ninguém consegue tapar os buracos das estradas. 

Controla-se a velocidade, o alcool e não o ruído. Porquê ? A Câmara Municipal que tem 1400 empregados não tapa os buracos das estradas! Porquê ? 

O ministro da Economia aparenta não saber onde fica o Algarve. A Secretária de Estado do Turismo está "desaparecida em combate". 

Houve um amigo meu que me confidenciou que se taparem os buracos das estradas o Algarve deixa de ter interesse turístico porque perde a identificação. É possível que esse meu amigo tenha razão e eu esteja errado.                       
Vasco Barreto
Albufeira  

Mais um alerta ou outro declarado louco?

Cecília Meireles, a secretária fantasma que decida



O governador do Banco de Portugal esteve no Algarve e à margem da conferência sobre outro tema, suspirou o que muitos já adiantaram no passado sem sucesso.
Carlos Costa entende, como nós, que o Turismo continua a ser um veículo de desenvolvimento se reanalisarmos todas as condições em que se deve mover nos novos contextos da procura e da oferta.
O Turismo, para além da forte componente do lazer, é a nova indústria da formação do conhecimento histórico e científico, de comunicação civilizacional e de gerações e, portanto, evoluiu em novas vertentes que não foram apreendidas em toda a extensão dos valores e do rendimento.
Estas ideias não são novas e nunca foram levadas a sério, exactamente pela velha mentalidade preponderante em que o betão é que mais ordena e as suas actividades associadas.
Quando num passado recente um dos gurus do imobiliário defendeu com unhas e dentes o retorno a este modelo, sob a capa do Turismo residencial, que tem a sua razão de ser, e até foi eleito “honoris causa”, contestámos esta forma de motor quando outras ideias têm de começar a ganhar o tal espaço novo.
O Algarve, que já foi a galinha dos ovos de ouro do encaixe do Estado, foi sempre olhado de cima para baixo, gozando do enriquecimento fácil dos que aqui vieram investir com o beneplácito e aproveitamento dos que exerciam o poder.
Apesar dos largos constrangimentos que vêm derrotando a região e lhe encurtam a manobra, as soluções passam por um novo contrato, onde o saber aliado à experiência, inevitavelmente, conseguem produzir mais-valias de uso duradouro.
A sazonalidade não é uma maldição. É, tão-somente, uma falta de visão.
O clima do Algarve não nos traiu e mesmo a nossa cultura e tradições não morreram. Apesar de muitas perdas, continuamos a ter uma reunião e homogeneidade de valores estruturais que devem ser valorizados. Onde estamos mal é ao nível das estruturas e da capacidade dos intervenientes que ocupam as pastas das decisões.
Carlos Costa não acrescentou e… os políticos também não querem ouvir… a começar pela Secretária de Estado…
As ideias honoris são mais gratificantes… de curto prazo e lucro fácil, deixando mais uma vez a sustentabilidade no vazio.

Luis Alexandre