quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

SR. PRESIDENTE...




Do alto da sua importância e responsabilidade e como quase todos já percebemos o enredo, mais um, que o senhor nos arranjou com a construção do parque P6, que vai para quatro anos de atraso, só em relação à intenção porque seriam muitos mais em relação às promessas, aguardamos ansiosamente pelo seu discurso de fim de ano para nos explicar com o que podemos contar.

Lembramos ao senhor presidente, que a sua política de assinar de cruz o Programa Polis que encerrou ruas sem ter assegurado os estacionamentos que servissem a baixa da cidade, determinaram a perda de negócios nos últimos anos e na maior parte dos meses, afastando as pessoas da baixa e, pior, desabituando-as de ali se deslocarem, bem como "expulsou" dezenas
de empresas e centenas de trabalhadores que contribuíam para a sua animação.

Clientes de muitos anos de muitas lojas e restaurantes desapareceram, agravando os efeitos negativos da cada vez maior sazonalidade turística.

O senhor conhece bem os problemas mas tem feito ouvidos de mercador, adiando a construção do parque pelo seu interesse eleitoralista, debatendo-se desde Janeiro com o rasgar do projecto por erros de engenharia, intrigando-se os cidadãos se vai accionar judicialmente os projectistas contratados pelo Polis para reaver o dinheiro.

Nos seus esclarecimentos públicos também gostaríamos de o ouvir explicar se o erário vai voltar a arcar, por sua responsabilidade, com os custos do dobro do tempo do contrato da empresa de fiscalização. E quanto vai subir a nova orçamentação da obra por falência do anterior empreiteiro e qual o prazo de execução.

Depois de um ano económico terrível e não havendo razões para grandes entusiasmos quanto ao próximo, a falta do parque no próximo verão vai agravar consideravelmente a já débil situação de muitos empresários.

Empresários e população exigem respostas...



FORUM ALBUFEIRA

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

MAIS UM ANO SOBRE AS ILEGALIDADES NAS TEXUGUEIRAS



O caso das ilegalidades camarárias na urbanização das Texugueiras, freguesia das Ferreiras, conseguiu atravessar todo o anterior mandato do PSD e da dupla Desidério Silva/Carlos Silva e Sousa, sem conhecer soluções.

Apesar dos muitos esforços dos moradores da urbanização para que seja reposta a legalidade, estes esbarraram sempre em reuniões e cartas recheadas de evasivas e contradições no discurso oficial.

Estas denúncias devidamente documentadas foram endereçadas a vários organismos do Estado, com particular destaque para o IGAL, com funções específicas na fiscalização das autarquias, sem que tal organismo se desse ao trabalho de ao menos confirmar a recepção da carta.

Como é que os cidadãos podem confiar nestes organismos, pagos a peso de ouro com o dinheiro dos contribuintes?

Como as portas oficiais parecem estar todas fechadas para os cidadãos, segue-se uma nova fase de ofensiva, porque o assunto não vai morrer de certeza.

Entre outros passos, que não vamos divulgar, um deles passa por abordar a vereadora substituta do PS, uma vez que o candidato David Martins no decorrer da campanha eleitoral foi abordado na presença do anterior presidente da Junta das Ferreiras, mostrando conhecer o assunto através do nosso blogue e prometendo dar-lhe atenção. Até hoje não se ouviu uma palavra e, como tal, daí a próxima abordagem.

O novo ano que se avizinha vai continuar a ter este assunto na agenda, até que tenha solução!


FORUM ALBUFEIRA

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

UM PÉ DENTRO OUTRO FORA


“Se esse tipo aparecesse aí, atirava-lhe ovos para cima”. Foi desta maneira que reagiu um cidadão com alguma responsabilidade na vida pública do concelho, quando lhe demos a notícia de que David Martins, tinha procedido à sua substituição na vereação da Câmara.

O FORUM ALBUFEIRA não foi tão longe no entusiasmo mas, confessamos o nosso pouco espanto. Estes comportamentos de defraudar o valor do voto e da luta política prometida aos eleitores, são uma norma no partido dito socialista.

Pouco conhecido no concelho e enviado pelo líder da distrital, Miguel Freitas, para encabeçar a concelhia e mais tarde a candidatura à Câmara, David Martins só se misturou com a população para a campanha eleitoral da qual saiu esperada e vergonhosamente derrotado.

A missão de pôr fim ao saco de gatos e ao desvario e colaboracionismo dos seus dois vereadores, acabou por resultar numa ainda pior situação partidária, tanto em número de apoiantes como de representação nos dois órgãos municipais.

Quinze dias de promessas e de ilusões quanto à coragem para travar os combates desiguais mas necessários no executivo, desvaneceram-se em fuga, perdendo a credibilidade de político respeitador do que afirma.

Está na presidência da concelhia por inerência e porque o PS não gerou as forças capazes de encetarem qualquer caminho de análise crítica e mudança.

Em sua substituição entrou no executivo uma militante sem experiência política e sem visibilidade pública, o que demonstra a pouca preocupação pelos problemas locais e põe a talho de foice a estratégia do PS de não fazer ondas e esperar que com o passar de muitos anos e os erros acumulados, o actual poder caia de podre tal como caiu o PS.

David Martins entrou torto e dificilmente se endireitará.


FORUM ALBUFEIRA

domingo, 27 de dezembro de 2009

TOMA LÁ UM ANALGÉSICO


Ao fim de oito anos de desgoverno em matéria de segurança, o presidente Desidério Silva, “arrancou” do Governo, uma dúzia de guardas inexperientes para reforçarem os postos do concelho.

Na verdade, foram colocados trinta novatos como reforço neste período de festas e concentração de gente e vão-se embora dezoito dos que estavam aqui estacionados e tinham algum conhecimento do terreno e dos seus problemas específicos.

Esta é mais uma derrota do PSD e do seu presidente, que tendo empreendido uma política de crescimento desmesurado das áreas ocupadas do concelho, numa proporção que se situará nestes oito anos em mais 35% do território e tendo a população aumentado uns bons milhares de indivíduos, a cobertura policial nunca acompanhou a realidade.

Os cidadãos que aqui escolheram investir e os que cá estavam, foram sendo confrontados com o aumento da criminalidade, que nos últimos dois anos atingiu números fora do normal e factos de grande ousadia, aumentando também o seu volume de queixas que esbarraram sempre na declaração oficial conjunta e proferida em momentos graves: “de que tudo corria na normalidade”.

O que podemos constatar com grande evidência, é que os ilícitos criminais e os seus praticantes aumentaram consideravelmente e a sua actividade pressupõe cada vez mais meios e profissionalismo. Tais factos não passaram despercebidos à imprensa que com regularidade aqui encontram matéria de notícia.

Pela sua dimensão e pelas suas características turísticas, para se fazer um trabalho com alguma eficiência no patrulhamento de proximidade e nocturno, Albufeira deveria ter um número de efectivos policiais nunca inferior ao de Faro e Portimão.

Desidério Silva nunca teve força, mereceu respeito ou revelou capacidade de convencer as autoridades nacionais, porque sempre preferiu acompanhar as suas declarações em conteúdo e intenções. Mas, nem por isso deixou de praticar a sua política de apoio à construção massiva, mesmo sabendo da falta de meios para salvaguardar o património, defraudando a confiança daqueles que acreditaram que o concelho estava servido das estruturas de segurança, bem como de outras.

Outro aspecto a ter em conta, são as deficientes estruturas físicas e meios de locomoção que a cidade dispõe, conhecidas que são, em surdina, as queixas dos efectivos instalados. As condições de acomodação e higiene são importantes na adaptação e estímulo de todos quantos prestam serviço nesta área de risco, contudo, nenhuma autoridade central ou local, se preocupou em lhes dar soluções. Também aqui, o executivo do PSD tem falhado, como se não fosse preocupação de quem dirige o município.

O Governo respondeu tarde e a más horas ao problema da segurança, o qual, entendemos que está longe de estar resolvido, num concelho em que as condições económicas e sociais se têm degradado perigosamente, a um ritmo superior ao do resto da região e do país e sem que se conheçam medidas nacionais e locais, para lhe darem soluções.


FORUM ALBUFEIRA

sábado, 26 de dezembro de 2009

O CLIMA, A ONU E QUEM MANDA


Escrevi no decurso da cimeira de Copenhaga, que as potências poluidoras e poderosas, se iriam apresentar com os dois pés atrás, ou, dito de outra maneira, de mãos vazias quanto a quaisquer compromissos sobre acções e metas reais.

Na realidade, estas posições, assentam na constatação de que ainda têm espaço de manobra política entre as nações e na opinião pública, de que os efeitos catrastóficos que pendem e se abatem sobre os povos e regiões mais afectadas, não chegaram à saturação e à revolta por outros meios.

A ONU, como sociedade de nações, que liderou as negociações preparatórias da cimeira e despendeu as suas energias e verbas ao longo de dois anos, sai derrotada e colocada num plano secundário, porque os senhores do mundo não tinham intenções coincidentes e fizeram os jogos de diplomacia paralela para darem forma aos seus exclusivos interesses.

A cimeira de Copenhaga foi um fracasso esperado, lia-se nas entre linhas das declarações das segundas linhas e com a chegada dos chefes, tudo ficou claro para o mundo. Não poderia haver decisões vinculativas mas havia muitos milhares de milhões de dólares para industriar os líderes das nações pobres a aceitarem o progresso dos poluidores.

Nestas farsas, que deixam quase tudo como estava sobre direitos de poluição, existe outro lado importante a considerar que é a quantidade de informação produzida, as acções de rua protagonizadas por toda a parte e os efeitos de tomada de consciência das pessoas.

As cimeiras têm vindo em crescendo, Quioto foi um passo em frente e contribuiu decisivamente para a maior mobilização e para a mais aprofundada discussão de sempre na cimeira de Copenhaga.

As principais figuras políticas e apesar da concertada falta de acordo, viram-se obrigadas a renovarem afirmações de reconhecimento da gravidade do aquecimento global, das suas consequências e dos novos problemas que se levantam.

Mais uma vez o mundo falha na prevenção, preferindo apostar nos custos exagerados das situações imprevisíveis que advirão.

Os dados da questão estão lançados, a opinião mundial está mais atenta do que nunca e os dirigentes políticos serão responsabilizados pelo acréscimo e violência das catástrofes naturais.

Luis Alexandre

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

POESIA

TRABALHADOR DOS ANOS 60


Tempos nascidos de fins
Madrugadas que se repetem
Entrecortadas por arrepios
Da bucha esforçada
Pelos caminhos de rachar frio
Homens sem sonhos correndo
Não se sabe de onde as forças
Alimentados na dignidade
Deixando para trás
O choro, o tecto
O pão partido em quatro
O café preto
No toque de reunião
A família que ali se partia
Entre os livros da escola
À máquina ensurdecedora
Com paga do labor
Dos dias sem fim
Os mil reis que tapavam
A alegria da dor.


O por do sol
Que se atrasava
Os pensamentos sem fim
Para a hora que se aproxima
Pisar as voltas do caminho
Na esquina do balcão
Sai um tinto do melhor
De coragem para a tristeza
Um ensaio de abraço quente
Todos juntos outra vez
No abrigo humilde do casebre
O resto do pão na mesa chama
Molhado na sopa quente do coração
Saltam os gritos do gaiato
Tive um bom na escola
Faz o momento diferente
Dá um pouco de sabor
As dores do amanhã não morrem
Nem a ignorância trava o saber
Que mesmo pobres temos valor.


Uns atrás dos outros
Os dias que existimos
Beijam a pureza, as lágrimas
Da alma esquartejada
Esquecemos o soldo
Que de curto fazemos grande
O mal que nos fazem
Não importa os golpes
Aquecidos em família
Que o sangue vai jorrar
Para sarar a verdade da luta
Lembrando o companheiro que cai
Voltamos ao lar
Da humidade doentia
Vencida pela força
Do testemunho que passa
Rompe a voz de calor
De regenerada esperança
Que deixamos gente boa
Criada com muito amor.

José Estêvão

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

DIZEM ALGUNS... QUE É NATAL QUANDO UM HOMEM QUISER



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Mas Desidério Silva, presidente da CMA, não quis que fosse Natal para a baixa de Albufeira. Dá mais jeito ter iniciativas em anos de vésperas de eleições.

As principais cidades do Algarve, menos abonadas que o reino de Albufeira, montaram variadas iniciativas com o claro objectivo de animar o comércio e restauração, retribuindo o erário público, de forma organizada, uma pequena parte do dinheiro recolhido dos bolsos dos munícipes.

No ano passado e por pressão da ACOSAL, pela primeira vez um executivo montou um cenário de atracção das pessoas pela baixa da cidade e apesar do Pai Natal ter ido embora antes do dia 25 de Dezembro. Razões de trabalho, talvez, mas este ano nem apareceu porque não foi convidaddo.

As razões economicistas do executivo do PSD não colhem, mas soube entregar mais um subsídio de 40.000 euros à ACRAL, sem que esse dinheiro e o anterior tenham revertido para a cidade e para as suas forças económicas.

Na estratégia do PSD ao longo dos últimos 8 anos, foi trabalhada uma ideia de vocacionar o centro da cidade para fins de restauração e animação nocturna, num complemento à actividade balnear, o qu reduziria a mancha de comércio e de pressões destes na exigência de apoios a uma actividade de ano inteiro.

Daqui se compreendem as opções do desiderismo, de ter um plano de actividades para seis meses de Sol num ano de 12 meses, tal como precisa de inflacionar números sobre o fim do ano, porque já perceberam que a estratégia está rota.

O FORUM ALBUFEIRA rejeita esta política de tentar desertificar o centro da cidade e de afogar o seu comércio e restauração, colocando-se ao lado de todos quantos sofrem os efeitos negativos da crise instalada na cidade e no concelho.

Quando forem à missa do galo e baterem com as mãos no peito nos vossos prantos, não se esqueçam de contar todos os pecados a deus, porque ele não sabe de todos...


FORUM ALBUFEIRA

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

AS FORÇAS OCULTAS

Os cidadãos fazem a sua vida, numa perigosa curva descendente e não se perguntam quem na realidade manda no concelho de Albufeira e as razões que os movem.

O concelho de Albufeira, que despertou nas últimas décadas o interesse de grandes investidores do cimento armado e deu asas ao crescimento de outros tubarões, particularmente da área do ruído, das bebidas e da alegria inusitada e empoeirada, foi alvo de acções concertadas de fora para dentro, encontrando na política local as almofadas de recepção que se prontificaram a estender a passadeira.

Os grandes grupos económicos fixam os seus objectivos, procuram os apoios locais em gabinetes de influência, sabendo como ninguém o preço da ambição dos homens e a capacidade de trabalho destes para desbravarem o suporte financeiro e o projecto com garantias da assinatura final.

A procura deu margem para satisfação dos variados interesses, sem necessidade de distinguir cores políticas, o que permitiu criar uma teia dominante, recheada de capacidades públicas e de guardiões dos passos seguintes.

Os interesses que se instalaram, dominaram e se alimentam da carne saborosa e nutritiva, estão no banquete por vontade própria e não por vontade da corte de serviçais, não ficam para os queixumes e deixam as limpezas e os seus custos políticos para esses mesmos serviçais.

O imenso casario que nos cobriu e transformou em cidade sem vida, de cujos lucros ficaram as migalhas, teve brilhantes e escolarizados apoiantes, de nomes sonantes e qualidade de vida a condizer, sabedores dos truques da popularidade eleitoral mas incapazes de se oporem aos seus patronos.

Com todo o desvario, tipo milagre irlandês, com milhares de casas para vender e outras tantas em parafuso de incumprimento bancário, temos cada vez menos gente para apanhar banhos de sol ou visitar-nos por outros valores.

Os responsáveis pelo circo escondem-se atrás da crise de fora de portas mas, o preço das portas arrombadas é pago pela economia e população local, que até suportam os impostos locais mais elevados do país.

Albufeira, tem um punhado de homens e mulheres de primeira classe, acima de tudo e de todos, que paulatinamente construíram este castelo de cartas, lucrando e fazendo lucrar, que controlam instituições e centros de decisão dos quais não abrem mão, vivendo na ilusão da doçura da desresponsabilização…

FORUM ALBUFEIRA

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

CONVERSAS EM FAMILIA


Com o desaparecimento da rádio Solar, que mais parecia a rádio oficial da CMA, onde o erário pagava um programa semanal das “conversas em família” para o umbigo do presidente fazer o auto elogio da obra, seleccionando o que interessava, ficou um vazio nos dias de sábado da população, que colava o ouvido e ansiava pelo sábado seguinte.

Sábado passado, o presidente voltou a estar no ar, desta vez na rádio Kiss, não sabemos se para repor as famosas conversas se de forma esporádica mas, aproveitamos para salientar uma das suas brilhantes saídas, a propósito de uma pergunta pertinente sobre um tema dominante, que é o do volume de assaltos que ocorrem no concelho e que sobem de ano para ano.

A resposta pronta do presidente e que demonstra bem o espírito foi: “o concelho de Albufeira não é o pior”!

Nem mais! Bem ao estilo habitual do sacudir a água do capote, o problema para a população deixou de ser a forma como está exposta aos perigos do aumento e violência dos assaltos e à falta de protecção, mas sentir-se confortada que há locais em piores lençóis.

Mais adiante, sempre foi dizendo que tem feito tudo para sensibilizar as autoridades para a situação, facto que já percebemos não tem dado resultados práticos, ficando a população sem saber se é pelo facto dos políticos serem surdos ou se é por se lembrarem de palavras passadas do edil e em consonância com os chefes policiais locais, de que “não tem havido aumento de assaltos”, induzindo as chefias de Lisboa a preferirem esta última versão e guardarem as soluções na gaveta.

O presidente da CMA precisa de se definir e assumir as suas responsabilidades na gravidade da situação que não sai das páginas dos jornais e até já temos máquinas que dão à costa na praia, na frente de mar da baixa, comprovando o abandono policial a que estamos votados.

O que é evidente para todos, é que temos muita conversa e nada de acções concretas que façam recuar os números alarmantes das acções criminosas.

Até quando?

FORUM ALBUFEIRA

domingo, 20 de dezembro de 2009

CRÓNICAS DO ZÉ DE FORA

GUINNESS SEM PEDALADA PARA ALBUFEIRA

Guinness World Records 2010 - Unlock exclusive content at www.guinnessworldrecords.com/2010

Albufeira que já era conhecida no mundo por causa das praias e do sossego e porque sir Cliff , que andava de alpercatas, rua abaixo rua acima, pôs no goto esta terra, acabando por trazer amigos para a copofonia e muita alegria, não pára na sua divulgação feita pelas mãos oficiais que levam empreendimentos de amigos lá para fora para serem vendidos e rivalizando com jornais que chegam primeiro a fenómenos de assaltos, estando mesmo em risco de concorrer para o Guinness por mais assaltos por dia que qualquer outra no mundo por metro quadrado.

A vontade de fazer de Albufeira uma terra que levasse toda a gente a falar dos seus políticos, ficou tão grande que pôs a metade a Lagoa dos Salgados, transformou as matas em prédios e os pinheiros estão reduzidos a decoração de quintais, quando há eventos na baixa com artistas e discursos do presidente, as pessoas acorrem loucas de tal maneira que deixam os inúmeros parques de estacionamento prometidos vazios, enchendo de carros os passeios como se estivéssemos em Agosto. Carros em cima dos passeios é assunto para o Guinness.

Albufeira, cuja fama em copos é tão grande com o trabalho afincado de todos os que a dirigiram, que tem ruído as 24 horas do dia, apenas porque o dia é curto em horas, ficando também habilitada para o Guinness da categoria.

Também matéria de análise é a quantidade de lojas que vão à falência todos os anos e lojas novas que abrem à aventura. São tantas e cada vez mais que era capaz de ser outra boa candidatura ao Guinness. Façam as contas e pode ser que tenham sorte…

Ter um elevador na falésia, uma escada rolante, com mais um projecto louco de teleférico na praia, esse recorde do Guinness está no papo e faz de Albufeira a estância balnear mais parecida com as praias de um planeta desconhecido ou da lua.

Outro recorde bem possível, descontando Veneza, é a possibilidade de continuar a ter o maior número de inundações por habitante quadrado, porque uma ribeira só atrapalha e é preciso escondê-la, mesmo que seja fora da lei.

Albufeira tem políticos persistentes e não gostam de ver o Entroncamento à frente em fenómenos... e o livro do Guinness só tem mesmo é de preparar-se… porque o próximo passo é ter copos no ar…


Zé de Fora

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

ONDE ANDA O DAVID?


A pergunta tem todo o propósito, porque desde que assumiu a presidência da concelhia do PS, tirando a campanha eleitoral em que todos o viram em mangas de camisa, só tinha aparecido por requerimentos a partir da AR.

Veio e mostrou-se, levou com o ódio da população à política do seu partido e voltou a eclipsar-se.

Dizem algumas más línguas que o homem andou à procura de emprego, compareceu à sessão de apresentação no executivo, deixou três perguntas ao mesmo e uma substituta para recolher as respostas e para a sucessão de abstenções nas diferentes matérias levadas à mesa de trabalhos das sessões seguintes.

Um PS sem emenda e humilhado, incapaz de ultrapassar as suas próprias contradições e sem capacidade de captar novas forças e novas ideias, é um brinquedo nas mãos de um poder absoluto e que só pode ser vencido com tenacidade e combate frontal, peça a peça, das suas manobras e tramóias.

David Martins, rapaz de muito polimento, educado no mais profundo respeito pelas ideias e acções dos adversários, apenas pretende comandar as forças de substituição e para tal tem cadeiras para esperar que o poder cais de podre, à semelhança do seu partido.

Da mãozinha para a rosinha, nada mudou no PS de Albufeira, apenas algumas moscas e os tempos, estando acima de tudo o pacto com o PSD.

Os interesses da população são apenas o veículo para o poder onde os interesses de filiação e contribuição pecuniária, depois de registados, ficam em fila para cumprimento e sobrepõem-se.

Os dois partidos fizeram de Albufeira uma coutada e tudo ficou expresso nos slogans da última campanha, em que um, furando a lei e abusando dos recursos financeiros públicos, se afirma de confiança (de sectores em concreto), e outro, se apresentou como o messias para fazer mais (do mesmo).

Ter o PSD ou o PS, arquitectos do que está (mal) feito e com destaque para o derreter de milhões e das oportunidades do Polis, não mobilizaram as energias e os anseios de mudança da população.

Daí o resultado! Mudar para quê?

David Martins não tem estratégia, é um elo fraco do partido, vive na sua dependência e obediência, não percebe o estertor legal do desiderismo, do qual poderá até ser cúmplice, tendo as forças democráticas e independentes de assumirem a oposição às políticas oportunistas com duas cabeças.

FORUM ALBUFEIRA

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

RECADO PARA A CÂMARA MUNICIPAL


Aproxima-se a passos rápidos o Fim-do-Ano, época em que os negócios conseguem respirar por dois ou três dias das aflições cada vez mais graves da sazonalidade, razão porque precisamos de saber da disponibilidade da Câmara Municipal para traçar planos quanto aos acessos rodoviários e estacionamentos.

Com as obras a decorrer na principal entrada da cidade e dado que a maioria dos nossos clientes de época são portugueses, é de todo desejável que esta porta se faça nos dois sentidos, permitindo fluência nos fluxos de trânsito.

Também faz sentido, ao contrário dos últimos anos em que "por razões de segurança" pouco perceptíveis, fechavam a descida pela Av. da Liberdade, se criem todas as condições para que os espaços ali disponíveis sejam utilizados por todos os que fizerem essa opção.

A CMA, como entidade responsável pelo trânsito, segurança e defesa por igual de todos os interesses económicos da cidade, não pode deixar de considerar estes apelos.


FORUM ALBUFEIRA
O CASAMENTO GAY TEVE A BENÇÃO POLÍTICA



A sociedade portuguesa, embora ostentando princípios constitucionais democráticos e laicos, tem-se arrastado nas contradições da subserviência política aos conceitos conservadores das velhas ortodoxias de índole espiritualista e distante das realidades práticas.

Num passado longínquo que não difere do presente, a hipocrisia revela-se na diversidade de comportamentos sexuais com práticas pouco secretas e apenas afastadas dos olhos dos demais, com destaque para as aristocracias que sempre contaram com a benevolência das vozes críticas das cadeias da religiosidade.

As mesmas cadeias de pensamentos, que numa agonia da perda do controle do poder sobre as mentes, continuam a recusar as lutas filosóficas assentes nas permanentes transformações sociais, mais viradas para transformarem em matéria de lei o que simplesmente sempre teve expressão na sociedade.

Legalizar os casamentos homossexuais é simplesmente dar justiça a comportamentos estribados em opções individuais, que não têm que obedecer a velhos livros de ética religiosa e sobre os quais também recaem o direito de ler ou não ler, aceitar ou não aceitar.

Portugal deu um passo em frente em defesa do equilíbrio social, respeitando os sentimentos e liberdades de pessoas iguais perante a lei.

Basta de fogueiras!



FORUM ALBUFEIRA

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

AS VARAS DO REGIME


Significados para a palavra: vara
1- Ramo delgado de árvore ou arbusto; haste.
2- Cada uma das áreas judiciais que é presidida por um juiz
3- Substantivo colectivo de porcos.
4- Caniço usado para pesca.


Cai o tempo outonal, de temperaturas mais brandas que ajudam no exercício do varejo, a agonia da morte das varejeiras anunciam os tempos frios e os frutos amadurecidos têm de ser colhidos.

As varas estão guardadas e misturadas com outros utensílios em prontidão para os momentos da acção. O varejo é um trabalho às claras e preparado com atenção, não esquecendo as redes e os sacos de assacar.

Um bom varejo precisa de uma boa vara e de boas mãos, fortes, como prolongamentos de um corpo robusto, capaz de enfrentar a dureza das horas de trabalho árduo e proveitoso. Os frutos gordos e sumarentos não caem do céu, caem das árvores.

Trabalhado em equipa, com uma boa voz de vara de comando, a safra rende mais, cobrem-se melhor os campos de produção.

A qualidade do varejo está ligada à escolha dos melhores braçais, a gente que sabe da arte de bem varejar, para bem arrecadar.

Varejar em campo alheio é que pode não dar bom resultado. Quem ouve e vê, pode não se calar. Os frutos colhidos com menos trabalho, podem amargar na boca e dar razão ao escorregar da vara pelo lombo abaixo, ao falatório mundano ou às explicações nas varas dos tribunais.

Os homens precisam das varas, no varejo estas chegam mais alto, não agem sozinhas, são comandadas e obedecem a forças para um trabalho conjunto.

Pisar o risco no uso das varas, em conluio e em terrenos onde não usamos métodos legais, criamos problemas sobre os quais a lei tem autoridade e não importa o poder de quem manda.

Quem manda, tem o poder do dinheiro arrecadado pelo produto do varejo e não faltam os amigos que se sentam à mesa para comer do rendimento. Comem hoje para lhes lembrarmos amanhã que o fruto do varejo lhes proporcionou momentos de memória que em dados momentos têm de ser retribuídos.

O regime do varejo obedece a regras e acções de suporte, a organização, lealdades, equipas, e a amigos que se contam entre as varas de julgamento, que tanto jeito dão nas horas da vara abanar por acusações de actividade menos lícita.

Um país inteiro varado com tanta energia desperdiçada e com vontade crescente de saltar de vara na mão sobre o desvario.

Luis Alexandre

BOAS NOTÍCIAS PARA O ALGARVE


Ryanair antecipa base em Faro
16-12-2009 0:50:00

Depois de abrir uma base no Porto, em Setembro, a Ryanair vai anunciar a abertura de uma segunda base em Portugal, no Aeroporto de Faro.

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A intenção de abrir uma base no Algarve já tinha sido anunciada pelo presidente da companhia aérea irlandesa, Michael O’Leary aquando da inauguração da base no Porto, em Setembro, mas o CEO da Ryanair admitia na altura que tal só se viesse a concretizar num prazo de dois a três anos.

O Observatório do Algarve sabe, no entanto, que a companhia lowcost se prepara para anunciar hoje a criação da segunda base no país, no Aeroporto Internacional de Faro, algo que será oficialmente apresentado em conferência de imprensa em que estarão presentes o Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade e o Secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, bem como o presidente da Ryanair, Michael O’Leary.

Actualmente, a Ryanair opera 14 ligações de e para Faro, com destino a Inglaterra, Irlanda, Escócia, Alemanha e Bélgica, mas o estabelecimento de uma base no Algarve permitirá o aumento do número de rotas, para rentabilizar os aviões. Ao todo, há 18 novos destinos na calha, entre eles alguns países nórdicos, onde a Ryanair já tem bases (Oslo, na Noruega, abrirá em Março e será a 37a base da companhia).

“Isto significa que a Ryanair poderá não só expandir o número de rotas, como passar a voar para aeroportos em que não têm bases, a partir de Faro”, afirma ao OdA fonte ligada ao processo.

Este factor é importante no estabelecimento de novas rotas que sejam consideradas estratégicas, não necessariamente só pela companhia aérea, mas também pelos mercados receptores e emissores de turistas, criando ‘novas pontes’ e também potenciais novos fluxos turísticos.

Na Cidade Invicta, onde a companhia abriu a 33ª base, com 3 aviões e 22 rotas a Ryanair prevê transportar 2 milhões de passageiros por ano, sustentando – segundo a empresa – 2 mil empregos locais junto ao aeroporto do Porto.

Em Faro, o volume de passageiros transportado é actualmente de 600 mil por ano.

Ainda ontem, em comunicado, o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, afirmava que o reforço das acessibilidades a Portugal por via aérea é uma das prioridades do actual Governo, considerando que «o estudo de mercados emissores e selecção dos parceiros adequados em termos de promoção e de capacidade aérea disponibilizada revelam-se como elementos fundamentais para melhorar os índices de procura ao longo de todo o ano, bem como alargar a base de segmentos a atingir».

Recorde-se que o Estado português financia várias rotas aéreas, através de uma parceria entre o Turismo de Portugal, ANA Aeroportos de Portugal e ANAM Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira, dotada de 17 milhões de euros.

(in "Observatório do Algarve")


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

AS COMADRES ZANGADAS E O POVO DA GUIA Á ESPERA

Construção da Escola EB 1,2,3 da Guia

Os dois partidos que se revezaram no poder estão um para o outro, prometeram e até hoje não cumpriram. Um, o PS, levou os guienses ao limite da paciência e o outro, que tomou o poder na freguesia, fê-lo renovando a promessa, dando-lhe inicio no terceiro mandato, quando não tem mais margem para mentiras.

A obra que vai ser levantada por ajuste directo, tem o seu preço base fixado, um prazo apertado de execução, como que abrindo as portas às habituais derrapagens financeiras. Como não queremos fazer juízos precipitados, vamos esperar pelos números finais para percebermos se esta obra pública segue a justiça do caderno de encargos do projecto corresponder ao preço de custo estabelecido.

Quanto à questão política, com certeza que o povo da Guia vai perceber a hipocrisia expressa nas afirmações dos protagonistas partidários (ver acta de sessão de câmara em baixo), de um que não fez e outro que faz só ao fim de oito anos e envolvendo o assunto em desculpas esfarrapadas de maus políticos.

Os dois partidos julgam que continuam sozinhos para venderem o peixe… e que a população não sabe pensar…

FORUM ALBUFEIRA

= OBRAS MUNICIPAIS – AJUSTE DIRECTO PARA EXECUÇÃO DA “EMPREITADA DA EB 1, 2, 3 DA GUIA” – APROVAÇÃO DAS PEÇAS DO PROCESSO, ABERTURA DE PROCEDIMENTO, DESIGNAÇÃO DO JÚRI – INFORMAÇÃO =

Relativamente ao assunto em título referido foi apresentado o processo, instruído com uma informação com origem na Divisão de Edifícios e Equipamentos, do seguinte teor:-------

“Junto se remete em suporte físico o processo de ajuste directo da empreitada em título, que consideramos em condições de ser aprovado.----------------------------------------------

Sendo o valor base estimado da empreitada em 5.145.000,00€ (cinco milhões cento e quarenta e cinco mil euros), acrescido de IVA, atendendo á urgência de abertura do estabelecimento escolar no ano lectivo de 2010-2011 sugere-se que seja efectuado o procedimento de ajuste directo ao abrigo do n.º 2 do artigo 1º do Decreto - lei n.º 34/2009 de 6 de Fevereiro, tendo ainda em conta o disposto no CCP aprovado pelo decreto – lei 18/2008 de 29 de Janeiro, pelo exposto propõe-se convidar para apresentar proposta as seguintes entidades:------------------------------

(seguem-se várias empresas)

O prazo de execução é de 240 dias com início previsto em Janeiro de 2010.-----------

Estima-se ainda, o valor de 5.000,00 € (cinco mil euros), acrescido de IVA, referente à coordenação da obra em matéria de segurança e saúde, valor esse também a cabimentar para para o ano de 2010.

A Senhora Vereadora Francelina Lourenço apresentou a seguinte declaração de voto:

“A apreciação e deliberação que agora efectuamos sobre a “Empreitada da EB 1, 2, 3 da Guia” é, sem dúvida, de enorme importância para os habitantes da freguesia da Guia e de Albufeira, porquanto aguardam, há imensos anos, por este novo estabelecimento de ensino.---------------------------------------------------------------------------------------------

Como é do conhecimento geral, a inexistência de uma Escola desta natureza na freguesia obriga os alunos e seus agregados familiares a deslocações para escolas limítrofes, com todos os inconvenientes dai resultantes.--------------------------------------------------------

Apesar do voto favorável a todas as iniciativas que resultem na concretização célere deste projecto, não se pode deixar de recordar que esta promessa do PSD já remonta a quase uma década, tornando-se incompreensível que ainda não tenha sido concretizada.”-------

O Senhor Presidente respondeu apresentado um documento do seguinte teor:--------

“Trata-se de uma declaração de voto sem sentido, sem conhecimento de causa e é pena que o Partido Socialista não tenha conhecimento do procedimento que foi necessário levar a cabo após vinte anos do poder do partido Socialista no Município de Albufeira.-----------

Só após a entrada do Partido Social Democrata na autarquia é que foi possível identificar o terreno, negociar a compra do mesmo e posteriormente exigir do Ministério da Educação a aceitação da escola até ao nono ano.----------------------------------------------------

As declarações demagógicas de quem não faz ideia que os terrenos são necessários e a necessidade de alterar o uso como foi o caso em relação à Guia (zona agrícola) é a forma de atirar poeira para os olhos.--------------------------------------------------------------

Felizmente que os munícipes da Guia conhecem a história e sabem que o Partido Socialista não mexeu uma palha sequer para a construção daquela escola.”---------------------------

Seguidamente também o Senhor Vice Presidente apresentou um documento do seguinte teor:---------------------------------------------------------------------------------------------

“Em 2002 quando era Presidente da Junta de Freguesia da Guia o Senhor Paulo Aboim (Partido Socialista) solicitei várias vezes a disponibilidade por parte dele para a identificação de terrenos para a construção da referida escola, facto que nunca aconteceu. Posteriormente foi a Câmara Municipal de Albufeira a substituir-se ao Ministério da Educação no sentido de iniciar os preparativos para a sua construção.”-----------------------------------------

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PELA EXIGÊNCIA DO REGRESSO AO SEU PAÍS DA ACTIVISTA SAHAURI, AMINATU HAIDAR!

PELO FIM IMEDIATO DA OCUPAÇÃO POR MARROCOS, PELA FORÇA E ILEGAL, DO SARA OCIDENTAL!


AS INFLUÊNCIAS CLIMÁTICAS NA CORRUPÇÃO, OU O CONTRÁRIO

in adf


A subida das temperaturas que vêm acontecendo e todos constatamos, não conseguem acompanhar o aquecimento global da corrupção, fenómeno mais velho e regular da civilização.

A cimeira de Copenhaga, consegue reunir mais de uma centena de países para discutir temas candentes relacionados com os equilíbrios norte e sul, nações ricas e pobres, fazendo crer que o que os separa é apenas uma fórmula química, o CO2.

Apesar da fórmula incluir um C, símbolo de carbono, este é considerado o único responsável pelos problemas do mundo, deixando de parte a sua conexão com a letra C, de Corrupção, matéria que nunca mereceu uma cimeira, pelo risco de ficar deserta.

As nações ricas, que detestam olhar para os seus umbigos, poluem para o progresso, realizam muito dinheiro para o progresso, viram-se para si próprios para o progresso e, quando lhes dizem que há problemas, como os que hoje põem em causa a vida de 2/3 da humanidade, olham com desconfiança para o facto de investirem nos apelos desta gente, como produzem um conjunto de argumentos sobre a continuação dos seus privilégios.

As pátrias da investigação científica, que primeiro chegam às conclusões dos efeitos negativos dos gases de efeito de estufa, partem para as discussões mundiais com os dois pés atrás, porque há um universo de corrupção instalada, que fura tudo e não tem idealogias mas precisa de ganhar tempo até ter ganho posições de vantagem quanto aos meios de saída.

A base social da humanidade já percebeu o descalabro das políticas actuais e a sua urgente mudança mas, os dirigentes políticos, abusando dos argumentos de defesa dessas bases, dizem com desplante que não é justo travar as aspirações dos países em vias de desenvolvimento, ainda que esteja em causa o futuro colectivo do planeta.

Em Portugal, temos um primeiro-ministro ambientalista, no passado recente secretariou uma pasta na área e não enterrou a sua consciência na Cova da Beira nem nos pássaros que foram expulsos do Freeport, acabou de alinhar na política avançada pela UE, de que uns milhões entregues a regimes políticos com passado corrupto, vão empregar o dinheiro nas questões económicas de base ambiental.

Esta benevolência mundial em cifrões, arrecadados com base no aquecimento do planeta e à custa dos desfavorecidos, vamos a ver se não é outra vez batota: “eu compro o teu direito de poluição”!

Tal como o mundo está organizado, é muito complicado acreditar que os políticos de ideias poluídas não ouçam as ordens dos patrões poluidores, que estão sempre dispostos a levar o assunto para o puxar da carteira, num jogo perigoso de mentiras e interesses que a opinião pública mundial vai percebendo e lutando contra elas.

O ambiente mundial não revela o amadurecimento necessário para as grandes transformações. Os fenómenos climáticos mundiais não provocaram os efeitos devastadores que obriguem os senhores do mundo a mudarem.

Infelizmente, o caminho da hipocrisia dominante prepara-se para novas encenações e nem o número crescente de interventores em Copenhaga e de uma cada vez maior mancha de preocupados à escala mundial, vão inverter os passos para o abismo.

Luis Alexandre

domingo, 13 de dezembro de 2009

"QUEREMOS UM ACORDO PARA VALER"

Faro foi uma das cerca de 3000 vigilias á luz de velas em 137 países que a 12 de Dezembro mobilizaram pessoas, pedindo "um acordo para valer" contra as alterações climáticas. Tavira e Portimão também aderiram.








O actor Luís Vicente deu voz ao manifesto que foi lido na doca de Faro, perante cerca de meia centena de pessoas, a que se juntaram mais algumas dezenas transportadas pelas canoas do Sport Faro e Benfica, que aderiram à iniciativa.

Inicialmente com uma mobilização informal feita através de redes de amigos na Internet e via SMS, a iniciativa acabou por congregar a Associação ecológica Namb, da Universidade do Algarve, os estudantes Erasmus, activistas de associações de desenvolvimento local, entre outros cidadãos.

As velas iluminaram a doca e de acordo com a intervenção lida por Luís Vicente, a vigília tinha como objectivo mostrar que “é imperativo de um “Acordo pra Valer” durante as negociações sobre alterações climáticas” na cimeira que reúne líderes mundiais em Copenhaga.

Os organizadores da campanha mundial um “Acordo pra Valer” sobre as questões climáticas consideram justo o financiamento de 200 bilhões de dólares para políticas climáticas de países mais pobres, a definição do pico de emissões de carbono em 2015 e nível seguro de carbono atmosférico de 350 partes por milhão e ainda que este vinculativo e assuna normas com força de lei para os subscritores.

Nobel Desmond Tutu lidera vigília final

(in "Observatório do Algarve")


Comentário FORUM ALBUFEIRA:

O FORUM ALBUFEIRA, reconhecido como um grupo organizado de intervenção, foi convidado a estar representado em Faro, o que aconteceu através de dois dos seus membros, para juntarmos a nossa voz na exigência de que se alcance um acordo que represente esperança num mundo ambientalmente desequilibrado.

Quando a descrença nos políticos é muito grande, a opinião pública feita de muitos milhões de pessoas nos quatro cantos do mundo é a força que tem de exercer pressão para que se cheguem a consensos e a soluções.

O FORUM ALBUFEIRA, entende também que existe um enorme espaço de contribuições individuais e colectivas, que passam por mudanças de hábitos e muita discussão do assunto.

Neste sentido, o FORUM ALBUFEIRA vai propor que os professores do concelho promovam a discussão nas suas escolas, pondo os alunos a falarem 5 minutos sobre o papel de cada um de nós na preservação do nosso planeta.


FORUM ALBUFEIRA

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

BEM PARECE, MAL PARECE



O cerro circundante do Bem Parece, saiu há poucos anos da sua beleza verdejante que tanto afamaram a cidade, para se tornar em mais um cerro das "aparições".

Aparições que, também saem do reino das fantasias, num misto de dinheiro volátil e muita compreensão autárquica, e que resultou no seu descabeço para nascer mais um empreendimento turístico-residencial, com destaque para o seu Hotel altaneiro.

A cor esbranquiçada escolhida, não pretenderia simular qualquer aberrante cobertura de neve, embora estejamos numa terra onde as aberrações se confundem com progresso e, estará mais a condizer com o bem possível branqueamento de capitais das apontadas entidades promotoras, a SLN e o famoso Banco Português de Negócios, agora nacionalizado.

Albufeira deu mais um salto em frente na sua descaracterização, autorizando mais uma mancha de caixotes geminados, onde a impermeabilização é a nota dominante, com particular destaque para a encosta massificada estar virada para o mar, correndo as suas águas de superfície e subterrâneas para o congestionado centro da cidade, conhecidos os seus problemas de leito de cheia.

E na linha do desacerto da gestão camarária, soma-se o rebentamento da bolha promotora que oferece à cidade o mal-estar da sua paralisação.

As mesmas entidades estão associadas, ao Chelas para gente fina da Marina, que é mais outro projecto oportunista, que em vez de dotar o concelho de uma mais-valia para acolher os milhares de turistas de navegação que todos os anos passam diante de nós, foi mais virado para a vilania de terra, da especulação imobiliária autorizada.

Outro espaço físico de eleição deste concelho privilegiado pela natureza, foi também desaproveitado e não constitui um factor de desenvolvimento, nem para os fins náuticos que se fingiu propor, nem em termos de beleza arquitectónica.

As duas parcelas do território estão envolvidas num nevoeiro denso quanto ao seu futuro, estando uma delas debaixo da alçada da Justiça, quanto à legalidade da utilização dos terrenos.

O Tribunal Administrativo de Loulé carrega a responsabilidade de julgar o processo do Cerro do Bem Parece, que leva anos de inquirições e sem resultados à vista.

Mais uma matéria duvidosa deste concelho que o tempo acabará por explicar...


FORUM ALBUFEIRA

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

VALE A PENA PROTESTAR



Resposta à criminalidade violenta
Algarve com polícia de choque e equipas mistas


Depois da negação, vem a verdade. Se o Governo toma medidas é porque os problemas existem. O problema está quase sempre em que estas são tomadas depois das consequências e dos protestos dos cidadãos.

Sem pretendermos desvalorizar o que se passa no país e induziram as medidas tomadas pelo ministro, os factos ocorridos no Algarve fizeram manchetes de jornais e estragos na sua imagem turística dentro e além fronteiras.

Nunca na região, os protestos tinham envolvido tantas entidades que usaram um tom bem duro e logo considerado excessivo, pela ala mais servilista e subsidiária do poder.

A criação de uma força mista de GNR, PSP, Judiciária e SEF, em que a colaboração e o cruzamento de dados são decisivos, constitui um passo em frente na prevenção criminal, faltando a revisão do Código Penal, que dê consistência à actividade policial.

As medidas ministeriais, que pecam por tardias, não podem de maneira alguma descuidar o aumento de efectivos territoriais e a revisão dos processos de policiamento de proximidade, com aproveitamento de equipamentos, como é o caso do velho posto policial no centro da cidade de Albufeira.

Outra decisão, baseada no argumento "de combate à criminalidade" mas algo imperceptível no que serve o Algarve, é a eficácia, pela localização centralizada em Faro, do destacamento da Unidade Especial de Polícia. Desta cidade aos extremos, são 90 Km para barlavento e 58 para sotavento. Sendo uma polícia de intervenção, pode vir a correr para nada...

Noutra frente, o ministro continua a desenvolver o Plano Nacional de Videovigilância, que será adequado para muitas localidades mas, nalguns casos e levando em conta a estrutura e a dimensão das baixas, na alusão directa a Albufeira, onde a discussão terá de se fazer com a participação de todos, achamos que a vocação turística aponta mais na direcção da segurança presencial, dotada dos meios de locomoção para intervenções rápidas a partir do posto da baixa, que necessitará ser adaptado para a função de 24 sobre 24 horas.

Os protestos públicos do FORUM e da ACOSAL, em conjunto com outras vozes, valeram a pena pelas promessas mas continuaremos vigilantes para que se concretizem.


FORUM ALBUFEIRA

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O JOGO DO 6 + 1

M&M onde está o David?


O Partido Socialista, que já havia aprendido e perdido o jogo do 5+2, está a dar os primeiros passos no jogo do 6+1.


Se as aptidões anteriores por um trabalho sério eram poucas, os interesses que levavam em carteira, eram muitos. Os dois players anteriores precisavam da política para viver e nela continuam pendurados.

O PS é um partido de amparo e, como tal, também não deixou desamparado o seu novo player, David Martins, depois do trambolhão eleitoral. Só alguns eleitos, é que podem aspirar a empregos sem concurso.

Voltando ao jogo do 6+1, que é o que nos interessa em termos de concelho e porque David tem 4 anos de vida pela frente entre os Golias, este fez a sua apresentação em sessão de Câmara, prometendo colaborar (!?!?), ressalvando o direito de discordar. O discurso é velho e a prática uma incógnita.

Para abertura, não só não se demarcou da política anterior, como se absteve sem perguntas, em mais duas derrapagens de obras públicas do concelho. Mais umas centenas de milhares que saem dos cofres, numa prática recorrente da autarquia, de as necessidades nunca baterem certo com os projectos.

O vereador do pelouro tem justificações para os excessos e a felicidade continua a reinar , com os sete na mesma onda. Nem uma dúvida apareceu!

Querendo mostrar trabalho, o jovem David, porventura distraído com os problemas do aumento do desemprego, das falências e da crescente dificuldade financeira das empresas, pegou em velhas questões e velhas perguntas, que se revelam quase inofensivas e cuja importância não devia ultrapassar as questões atrás, acrescidas de outras preocupações como as razões dos atrasos e os impactos negativos, da situação criada no parque P6, onde está o prometido plano de combate à sazonalidade e as razões do embargo e os planos que justificam a continuação da obra na EN 394.

Não pretendemos desvalorizar as questões levantadas e como só pela via do FORUM ALBUFEIRA é que adquirem visibilidade, ressalvamos a mais pertinente, qual o estado da criação do "fundo autárquico de calamidades".

Vamos acompanhar as respostas e continuar a influenciar o processo autárquico do concelho, no máximo aproveitamento dos seus recursos e serviço à população.


FORUM ALBUFEIRA

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A ANMP E O FUTURO

in adf

O poder local esteve reunido em Congresso, não fugiu muito ao seu velho quadro de reivindicações e, mais uma vez, acabou por não ser ouvido pelo poder central.

A ANMP, tem consciência da necessidade de um novo modelo para o desenvolvimento do poder de proximidade, reclama novas competências e fundos, quer ser parte directa na aplicação das tranches do QREN mas, as suas perspectivas batem na indisponibilidade dos últimos Governos, das mesmas cores partidárias nela representadas.

Não sendo um dado novo, a regionalização esteve no leque de reivindicações dos autarcas e não será por acaso, porque muitos destes vêem nesta nova organização territorial e por arrastamento, uma saída política para a continuação das suas carreiras.

Realizado nas vésperas de um dos acontecimentos mais importantes do ano, a cimeira de Copenhaga, este Congresso da ANMP não lhe deu grande relevância, como se os municípios não tivessem um papel de liderança e exemplo locais para cumprirem, quer ao nível do seu contributo prático, como na definição de leis locais que apoiem e introduzam novas dinâmicas na construção autorizada e nos comportamentos dos munícipes.

A ANMP e a CIA/AMAL têm de ser parte deste processo, que é uma tarefa mundial e mais do que abordar o assunto, têm a obrigação de traçarem planos que dêem forma às poupanças energéticas e a novos comportamentos.

No entanto, do Congresso, um dos aspectos a que a imprensa deu mais destaque, foram as declarações públicas do presidente da mesa, Mário Almeida, no poder autárquico há 30 anos, que se "deveria realizar um referendo quanto à limitação de mandatos", a qual foi aplaudida pelos 1.000 congressistas.

Mais gratificante que as políticas ambientais e o papel das autarquias no combate à desertificação e à crise económica e social que voltamos a atravessar, é falar do futuro dos dinossauros da exuberância local nos diferentes patamares da organização do território.

São estas posições, que acabam por justificar o afastamento das populações da participação na vida local e, pelos vistos, dos primeiros-ministros...

Quanto às entradas de Manuel da Luz e de Desidério Silva como vogais da direcção da ANMP, concertadas pelos respectivos partidos, é o reconhecimento pelo trabalho destes autarcas em matéria de massificação, desordenamento e de perda de qualidade de vida dos respectivos concelhos.


FORUM ALBUFEIRA

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O RETORNO




Remontando à primeira eleição, de todas as promessas eleitorais de Desidério Silva, a montagem do grande espectáculo marcante - o Fim do Ano-,que relançasse a cidade, foi a única na qual apostou forte e que manteve activa na sua governação.

Não interessando para a análise, o desbobinar de todas as outras promessas, atentemos no papel isolado da iniciativa do programa da passagem do ano, que tem constituído um valor acrescentado para a cidade, que a movimenta dois ou três dias e cujo rasto se apaga até ao inicio da época balnear.

Inchado pelo papel mediático que a apresentação do evento lhe confere, Desidério Silva ensaiou no ano passado, face às criticas de que foi alvo quanto à rivalidade e desvio de atenções e resultados dos tradicionais recintos fechados e até quanto às escolhas de grupos mais direccionados a determinados públicos, tirou do bolso o imbatível argumento do volume de dinheiro do retorno alcançado.

Dez milhões, diz e insiste este ano, que foi o montante de negócios trazidos para o concelho.

O número, adiantado no principio deste ano de 2009, impressionou e deixou a população de boca aberta de espanto, em especial os comerciantes que se queixaram da fraca safra, pela má qualidade e quantidade dos clientes.

Foi senso comum entre os sectores da actividade económica, que no Fim do Ano passado, estiveram muito menos pessoas mas a CMA não se poupou em auto-elogios e atirou para o ar um número de presenças no areal da praia, que não corresponde à verdade, tal como ninguém foi abordado no terreno por qualquer empresa de sondagens para a sustentação científica do famoso retorno.

Deixando o lado empírico dos milhões e da propaganda política, o que importa salientar é a necessidade da continuidade do programa, como ponto alto de um conjunto de iniciativas tendentes a combater a sazonalidade e que dêem vida ao concelho e recuperação da capacidade financeira do tecido económico, do qual dependem o emprego, as receitas camarárias e a qualidade de vida em geral.


Fica mais um apelo, para que as autoridades atentem no essencial e se deixem de slogans. Mais importante do que realizar possíveis estudos de retorno, gastem o dinheiro em acções dentro do tal plano prometido para a sazonalidade e que todos desconhecem.



FORUM ALBUFEIRA

domingo, 6 de dezembro de 2009

O TEMPO E OS MEIOS DESPERDIÇADOS!


A passos largos do fim das mordomias financeiras da Europa (2013), Portugal continua a ser um País atrasado, inculto e dependente da inovação e do interesse dos investidores estrangeiros.

Em menos de três décadas, malbaratámos “as ajudas comunitárias”, e dando asas a maiorias absolutas de cores diferentes, estas não produziram resultados, como não inverteram as tendências suicidas de um modelo de nação habituada ao saque.

A queda da monarquia e as transformações sociais decorrentes da I Guerra Mundial, não introduziram nada de novo a não ser uma luta fratricida pelo poder, que conduziu ao despotismo salazarista e a uma exploração social de calibre terrorista, que afastou o País das novas correntes do pensamento e das técnicas de desenvolvimento emergentes.

Os cenários abrilistas, repuseram o poder da palavra, a liberdade de movimentos, a quimera do voto e um conjunto de regalias conquistadas a pulso e, quando reencontrado o equilíbrio entre o poder económico e o político, puseram de pé o actual modelo parlamentar, onde só meia dúzia voltam a decidir os destinos do País, na completa aquiescência dos seus pares a todos os níveis. De um modelo autoritário musculado, passámos a um modelo crescentemente lamacento, que afunda o País em despesismo, corrupção, desconfiança e, pior, vem perdendo todas as batalhas do crescimento e da modernidade.

O cavaquismo triunfante e de cofres cheios, caiu de redondo, porque o modelo se apoiava na propaganda e não na solidez das estruturas e dos investimentos, que se sabe hoje, ter celebrado contratos a prazo com os investidores predadores.

O socratismo, que pretendia ser um fôlego de nova geração, insistiu na mesma pose de homem salvação, acima das dúvidas, pondo a economia nacional a ferros, acabando “traído” pelo descambar do sistema, que servia com afinco e obstinação.

Uma atrás da outra, com incidentes de desperdício de poder pelo meio, a prosápia das duas maiorias sucumbiu e todas as metástases do corpo nacional estão em exposição, traduzidas na descapitalização aventureira e fraudulenta da banca, na fuga dos capitais multinacionais e no elevado endividamento do Estado, das empresas e das famílias, mostrando à saciedade as fragilidades das más políticas e das quais o interesse nacional estratégico esteve sempre arredado.

A caminho dos 40 anos da condenação pela força do salazarismo/marcelismo, o País, apesar das oportunidades e dos milhões usufruídos, está para a Europa na mesma proporção de atraso e sem um rumo definido. O que sabemos, é que estamos à beira da falência, deixam-nos estar na União Europeia e vivemos a felicidade de o seu último Tratado, ter o nome de Lisboa.

E no rol das boas notícias, temos os avisos de um velho amigo de Portugal -o FMI-, apontado como um organismo da confiança dos investidores e que anuncia a inevitabilidade do aumento dos impostos, num empurrão que funciona como natural ao Governo, enquanto assaca 1.060 milhões de euros do erário nacional para o seu reforço de fundos, deixando a economia portuguesa na falta desses meios financeiros para estancar as falências e o desemprego.

Já havíamos escrito que passadas as eleições, os portugueses iriam pagar a factura do aventureirismo financeiro e com a total disponibilidade do sistema político.

Luis Alexandre

Factura do gás com nova taxa


A factura do gás natural vai incluir uma nova taxa a partir de Junho de 2010.

A partir de Junho, particulares e empresas, vão passar a pagar mais uma taxa na factura do gás. O valor reverte a favor das autarquias, avança o Jornal de Notícias.

A taxa de ocupação de subsolo, que já é cobrada às distribuidoras, está prevista desde 2006, mas só agora será implementada. Isto porque empresas e autarquias entraram em divergência, tendo sido o caso levado para os tribunais.

O valor da taxa será definido por cada uma das câmaras, em assembleia municipal.

(in adf)